irei escrever aquele poema
onde a alma de todos cabe
em concordância sem dilema
Escrevo sempre com emoção
vezes há na primeira pessoa
dizem não ser esta boa opção
deixo que esses pensem à toa
Gosto de fazer quadras rimadas
que façam, porém, todo sentido
jamais serão estrofes inacabadas
pois isso nada tem a ver comigo
Ouso escrever sonetos, vejam lá
como se quisesse imitar Antero
faço-o porque ele já não está cá
talvez não gostasse, fosse severo
Até às metáforas eu me atrevo
mas só com as que tenham lógica
há por aí tantas que não percebo
que lembram coisa demagógica
José Carlos Moutinho
27/2/2021
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