quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Desvarios




Porque insistes
Em atormentar-me
Nas noites longas, escuras,
Nada mais representas para mim,
És passado…triste, sem história,
Tornaste-te uma sombra,
Que me atormenta em sonhos
E que eu não desejo,
Gelaste meus sentimentos,
Fizeste-me perder o rumo do meu caminho,
Vaguear como sonâmbulo,
Em tantas noites perdidas,
Ensombraste a beleza da minha alma,
Tornaste-a triste e desiludida,
Vai, Segue por outras paisagens
Onde os teus sentimentos frios
Sejam consentidos,
Foste o vulcão do meu desvario,
Hoje, não passas de lava arrefecida,
Verdade que foste a essência
Do meu sentir,
A sombra que me refrescou
No calor das emoções,
Os braços ternos que me abraçaram
Em tantos momentos,
Mas quiseste que tudo mudasse,
Agora aceita a dureza da secura,
Do teu desprazer de viver,
Só tu és culpada,
Perdeste-me!

J.C.Moutinho

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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