quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Tu...Eternamente


Era eu ainda jovem,
Acabado de sair de criança
Quando tu começaste a assediar-me,
Tímida, linda, também jovenzinha
Vinhas docemente, querendo insinuar-te
E eu simplesmente deixava que te acercasses de mim
Pois era grande o carinho que por ti já sentia
E tu sussurravas-me docemente aos ouvidos,
Dizendo-me palavras belas,
Umas amorosas, outras dramáticas,
Mas sempre palavras de uma enorme beleza,
Perdemo-nos no percurso das nossas vidas,
Mas eis que um dia,
Como que por acaso encontramo-nos,
E oh…. Que alegria…
Abraçamo-nos e sentimos o calor dos tempos idos,
Nós agora somos mais maduros,
Tu estás mais bela, mais doce, és mulher,
Menos tímida,
Mas sempre airosa e graciosa,
Por vezes até provocante
Nos teus gestos, nas tuas palavras,
O teu assédio agora é mais insinuante,
Não te importas mais com o que dizem,
Simplesmente queres mostrar ao mundo,
O que sentes…
E queres que os outros saibam
Que és assim.
Estou muito feliz, por estares de novo comigo,
Senti-me abandonado durante todo este tempo,
Quero agora, amada,
Que jamais nos separemos,
Porque nosso amor será agora eterno,
Não te afastes mais,
Pelo menos por tanto tempo,
Minha querida poesia.

J.C.Moutinho

2 comentários:

  1. Enfim Zé, tua verdadeira paixão e inseparavel companheira.
    Ela anda apartada de mim, espero reencontra-la em breve, é só me curar da preguicite aguda.

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  2. Vais encontra-la rapidamente..porque ela é parte importante do teu sentir.

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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