segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Ondas de amor



As ondas enrolam-se em espuma
E vêm desfazer-se na areia húmida,
Afagando-me os pés…
A carícia das águas em meu corpo,
Como se fossem tuas as mãos da ternura,
Em momentos de lasciva parceria;
A areia dourada é o teu corpo,
Em que me deito e me delicio,
Em amplexo de prazer;
O borbulhar da água,
Como murmúrio dos teus lábios,
Vermelhos, carnudos,
Sussurrado ao meu ouvido,
Faz-me deslizar para um mundo,
De sensações e emoções,
Perdidas no subconsciente;
O teu perfume paira no ar,
Juntando-se ao da maresia,
Criando uma essência
De doce volúpia;
Rolamos na macia areia
Desta ilusão sentida;
Beijamo-nos delicada
E profundamente…
Esquecemos o tempo e a razão,
Entregamo-nos ao doce prazer do amor
E amamo-nos
Perdidamente.

J.C.Moutinho


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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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