quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Uma sombra errante



Se a tristeza me invade,
Solto um grito,
Estridente selvagem e tresloucado,
Dispo os fantasmas de mim,
Corro como louco por desertos de paranóia,
Penetro em florestas de transtornos mentais,
Enrolo-me nas nuvens negras,
De emoções descontroladas,
Aspiro sôfrego o ar das flores
Que me liberta do sufoco desta tensão,
Acalma-me o silêncio do oásis,
E das árvores que me olham e não me vêem,
Porque não existo,
Sou uma sombra da loucura humana,
Que por aí se confunde,
Nos conflitos da indiferença e preconceito,
Sou um ser sem vida,
Sem sol, sem lua, sem trevas,
Sou somente uma sombra,
Errante,
Em desequilíbrio.

J.C.Moutinho

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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