domingo, 13 de março de 2011

Mentes que se confundem




Mentes que sonham,
Mentes que se confundem,
Mentes que se perturbam,
Ideias que se vão,
Pensamentos que se realizam.
Vontades, contra vontades,
Ideais por realizar.
Corpos que se atraem,
Corpos que se embrulham,
Corpos que se enrolam
Em devaneios consentidos, ou roubados.
Loucuras permitidas, sem explicação
Movimentos de braços,
Que se enroscam, por desejos com razão
E envolvem corpos que se desejam,
E corpos que desejam outros corpos.
Outras ideias,
Outras vontades,
Consentidas ou roubadas.
Tropel de emoções,
De sentimentos envergonhados,
Pelas mãos, motivados
Em movimentos, sem pudor
Em que tudo é ignorado,
Pela devassa de ter e querer.
Confusão de paixões,
De sentidas perturbações
Que relaxam, que enlouquecem
Que fazem esquecer,
E que nos levam a um estado de espírito
Incrivelmente maravilhoso.

José Carlos Moutinho

1 comentário:

  1. Bom Dia Poeta.
    Cheguei até seu blog atravez da amada amiga ,,Sonhadora,,fiquei encantada com seus poemas .
    Como sou amante de poetas portugueses vivo sempre a adimira-los.
    Gostei do seu perfil.
    Poeta não é ambição minha.?è uma maneira de estar sozinho.(Fenando Pessoa)maravilhoso.
    Estou seguindo você .Lindo Domingo.
    Um abraço carinhoso,Evanir.
    http://aviagem1.blogspot.com/

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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