segunda-feira, 7 de março de 2011

A sensação da paz




Escurece,
O luar vai surgindo
No esplendor da sua luz ténue;
Sentado, lá no final do cais,
Com os pés roçando a água do mar,
Vagueiam os meus olhos, pelo horizonte
Em busca de nada, ou de tudo.
A tranquilidade do momento,
Me seduz e transporta-me à felicidade
Ou a um estado de alma fascinante,
Que me faz ansiar não ter fim.
Olho o céu, vejo as estrelas como rosas,
Cujas pétalas multicolores caem,
Numa chuva de deslumbramento.
Todo o firmamento se tornou
Uma paleta de cores miríades, cintilantes.
Esqueço de mim e do tempo.
Ignoro tudo o que me rodeia,
Ouço o murmurar das ondas,
Que vêm beijar, docemente,
As estacas do cais, onde me sento.
É uma sensação indescritível,
De paz.

José Carlos Moutinho

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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