sábado, 23 de abril de 2011

Naquela casinha branca




Naquela casinha branca
De janelas castanhas,
Debruçada sobre o mar,
Onde as ondas vinham desfazer-se
Em alva espuma,
Nas areias claras da falésia;
Lembranças de tempos idos
E fascinantes instantes vividos,
Nos olhares que se cruzaram
E nas respirações ofegantes,
Em delírios constantes;
Nas longas noites de luar
Em que a razão se perdia,
Na delicada sensação de esquecer;
Emoções em turbilhão,
Desejos inventados
E levados ao êxtase do prazer;
Abraços que se perdiam
Em movimentos desordenados
Nos caminhos dos nossos corpos;
Murmúrios sibilantes,
Nos arrepios de calor da nossa paixão!
…Naquela casinha branca,
De janelas castanhas…

José Carlos Moutinho

1 comentário:

  1. Naquela casinha branca, debruçada sobre o mar, quanta saudade, me deixou ficar.
    Muito bonito o seu poema, amigo Zé Carlos.
    Parabéns!
    Abraço amigo.

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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