sexta-feira, 13 de maio de 2011

Vergonha da humanidade




Escurece o dia, surge a noite;
O sol esconde-se, pelo seu ciclo
Ou por vergonha da humanidade;
Da penumbra nascem as ervas daninhas,
Voam os abutres da vida,
Na busca da carniça humana!
Mundo tresloucado, que voa na maldade
E na predação dos incautos.
É um salve-se quem puder,
Numa turbulência desatinada,
De mentes malignas, voando sobre o bem!
São as nuvens negras da perfídia,
Que obstruem a passagem da luz da lua
Que purificaria o ambiente putrefacto
Desta terra impura por seres indignos,
Que nem animais merecem ser chamados,
Porque ofendem os verdadeiros animais!
Felizmente nesta tresloucada parafernália,
Nem tudo é negativo;
As nuvens brancas da esperança
Veem translúcidas, na sua alvura
De algodão de pureza
Cobrir-nos como coroa divina;
Alerta-nos, para a beleza que nos cerca,
Fazendo-nos esquecer as amarguras,
Das desilusões e frustrações,
Desta vida passageira,
Que voa vertiginosamente,
Sem que os energúmenos da vida,
Se apercebam da sua imbecilidade.

José Carlos Moutinho

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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