terça-feira, 28 de junho de 2011

À beira do mar






Quando a minha alma entristece,
Na imensidão do desencanto,
É à beira do mar, que me liberto
Na alvorada do meu pulsar
E me levo no murmurar das suas ondas!
Se procuro encontrar na serenidade,
Do azul brilhante do sol espelhado,
É à beira do mar que eu aporto
E permito-me voar, nos pensamentos
Perfumados pela maresia!
Esvoaça o meu olhar pelo horizonte
Azulado, qual miragem;
A sensação de paz, alguma vez imaginada,
É sentida à beira do mar, onde a espuma
Se desfaz, na carícia dos meus pés,
Refresca-me no meu sentir!
A inspiração que faz pensar-me poeta,
À beira do mar a encontro,
Numa entrega delicada, qual pétala de flor
E a minha poesia surge espontânea,
Na leveza da brisa, soprada como um beijo
Vem ao meu encontro,
No crepúsculo do meu prazer,
Sentado à beira do mar.

José Carlos Moutinho

1 comentário:

  1. "Quando minha alma entristece...A sensação de paz...é sentida à beira do mar...à beira do mar a encontro,..."Adorei é lindo este poema.

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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