segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Luar que me canta




Nestes dias que se tingem de cinzento,
Pela exaustão do sol esvaído,
Levo-me nesta estrada de nuvens,
Na demanda de novos horizontes,
De mundos onde a luz seja constante,
A fraternidade uma palavra assertiva,
Os sorrisos brotem da alma
E os abraços sejam o calor da vida!

Ainda que seja uma vã busca,
Irei sem destino,
Construindo ilusões,
Cruzando emoções,
Abrigando sentimentos,
Inventando arco-íris
Nos mares de esperança!

Certamente que encontrarei
Flores que me sorriam,
Aves que me cantem,
Gente que se afague
Na singeleza da seda,
De mãos abertas e acolhedoras!
Os dias voltarão a pintar-se
De alegres e vivas cores,
Matizadas de paixões despertadas;
O sol virá com todo o seu vigor
E eu sentirei a felicidade
Do meu sonho realizado;
Quando o crepúsculo chegar,
Descansarei finalmente,
Sob o manto do luar que me canta!

José Carlos Moutinho

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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