Cantam-me as árvores das
fantasias,
pelo estremecer dos seus
ramos de ilusões,
melodias que penetram a
minha alma,
em busca do sossego que o
tempo levou
por caminhos da inquietude,
envolto em pardacentas
nuvens,
numa tarde cansada,
pelo sol ausente!
Calmamente reflito,
embalado por esta música
celestial,
levo-me na serenidade do sentir,
acariciado pelo anseio
daquela paixão,
que um dia esmorecera!
Aspiro avidamente
o ar impregnado destes sons
feiticeiros,
suspiro com o coração vibrante
e o meu pensamento voa,
voa...Para bem longe,
ao encontro dela,
daquela mulher que por
capricho,
abandonou o meu abraço
e perdeu o néctar dos meus
beijos!
Sei que ela voltará...
Quando a tarde se iluminar
pelo sol que se fará
presente.
José Carlos Moutinho
www.olhardireito.blogspot.com
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