terça-feira, 20 de maio de 2014

Serei Louco?





Deixem-me pensar que sou eterno,
não me julguem louco,
ou muito menos transtornado!

Tenho em mim  todas as vontades
do querer imaginativo,
posso ser o que quiser,
e não querer ser
o que querem que eu seja!

Quero libertar-me das amarras
que socialmente me prendem;
Quero ser livre, como o colibri
que beija as flores e colhe o néctar,
também quero beijar as mulheres,
colher paixão e alegria,
sem me preocupar
com sussurros daninhos!

Quero gritar aos ventos
que eu sou eu,
não tenho que ser condicionado
por pergaminhos ou conceitos!

Digo-vos,
sem admitir contestações,
que sou a essência
da liberdade e do amor
que me fazem viver
amar e ser amado!

Sou a nuvem que flutua altiva,
que afaga o azul dos céus,
na carícia invisivel;
Posso ser o sol
da minha própria luz;
Sou, sem que me contrariem
o luar do meu romantismo!

Deixem-me ser o que eu quiser,
e não me julguem louco,
porque loucos,
são os que querem
a vulgaridade de suas existências.

José Carlos Moutinho

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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