Sinto em mim…
uma louca ânsia
de soltar as palavras da
minha mente
e colá-las no papel alvo
que se estende na minha
frente,
fazer da inércia das letras,
poesia viva
que invada os corações
em transbordante alegria de
sentimentos,
Inventar melodias
cantadas pelo silêncio do
poema,
irradiadas pela luz vibrante
da emoção!
Aquieto meu desassossego,
porque serenamente, as
palavras
vão-se metamorfoseando,
perante os meus olhos
fascinados,
em delicadas estrofes
metafóricas,
perfumadas de doces ilusões,
tornadas reais pela frescura
dos versos
que me são dadas sentir e
tocar
e que se aninham no papel,
antes branco do vazio
e agora florido e colorido
pelas palavras,
que eu tanto ansiava,
soltar de mim.
José Carlos Moutinho
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