domingo, 15 de fevereiro de 2015

Correm sempre para o mar





Correm cristalinas as águas do rio
levam sonhos que vão segredar ao mar
uns são suaves outros, total desvario
galgam escombros sempre a cantarolar

Arrastam ilusões, lavam as mágoas
são visões de deslumbrante fascínio
miragens inventadas sobre as águas
ou emoções que a alma chora por declínio

Alheio a tudo, corre o rio imparável,
o seu leito é uma cama inexorável
onde se deita e se deixa deslizar…

Abraçam-no as margens, jardim florido
onde os casais se amam, lei de cupido,
e as águas do rio correm sempre pro mar…

José Carlos Moutinho

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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