sábado, 14 de fevereiro de 2015

As cores do mar





Oh…Mar belo, eterno e misterioso…
És a minha acalmia em dias inquietos
e o meu medo em tardes de tempestade!

Quando me sento nas falésias do meu divagar
vejo-te sereno, ondulante com o reflexo do sol em ti
és paz, és pensamento que minha alma quer cantar
porque sou poeta de afectos e emoções e a ti me prendi!      

Nas areias douradas que todos os dias banhas,
enterro meus pés na ânsia de encontrar algo
que desconheço mas imagino nas ilusões
que me fazem caminhar feliz pela carícia
que delicadamente a tua espuma me oferece,
gosto de ti assim, mar,
meu mar imenso…
Calmo, como calmo é o luar que te beija
nas noites estreladas pela poesia celestial!

És fascinante na miríade de cores, com que te pintas:
Azul da tua alegre serenidade,
verde da esperança no navegar,
cinzento de tristeza, pelos que em ti, sucumbem
e negro quando a noite te abraça!

Entendo-te na ira com que sopras tuas águas
com brutal violência que tanto apavoras
ao arrastares o que te se opõe, causando mágoas …
Entendo-te, mar calmo ou bravio, que tudo ignoras!

Mas peço-te, oh…mar,
pelo menos quando eu estiver junto de ti,
que me sussurres ondas melódicas
e me acaricies o rosto com a brisa da tua maresia,
porque tu, para mim, oh…fascinante mar,
és a paixão do meu sentir com alegria
e o encanto nas ilusões que me fazem sonhar.

José Carlos Moutinho

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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