Por vezes desejava tanto ser
poeta,
inventar fantasias vestidas
de quimeras,
voar pelos céus como se
fosse cometa
e ignorar as noites
infinitas das esperas...
Por que se eu fosse
realmente um poeta,
faria das palavras asas
matizadas e esvoaçantes
de borboletas, que
colorissem a minha caneta
e florissem os poemas de
sentimentos errantes…
Como não sou poeta, mas
talvez um sonhador,
abraço-me aos versos que de
mim são amor
e se vão libertando da minha
alma ardente,
quiçá um dia, me considere
um poeta convincente…
José Carlos Moutinho
Sem comentários:
Enviar um comentário