domingo, 1 de março de 2015

As minhas mãos





Nas minhas mãos há uma vida
de alegrias, mágoas e dores
jardins de muitas flores,
aceno de despedida
no instante da partida
e apertos sem pudores.

Rios de história sulcados
nas minhas rugosas mãos
pelos sins e pelos nãos,
são esses traços marcados
que me fizeram assim
e o tempo marcou em mim.

São dois lírios de afectos
que afagam discretos,
apertam com amizade
nos abraços da verdade,
as minhas mãos são a essência
de luta e resistência.

José Carlos Moutinho

3 comentários:

  1. lourdes piedade patacas2 de março de 2015 às 06:54

    Mãos que afagamento de carinhos o rosto e apertam com amizade, lindo poema adorei.

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  2. lourdes piedade patacas2 de março de 2015 às 07:07

    Mãos que afagam e apertam com amizade !!! Lindo poema adorei.

    ResponderEliminar
  3. lourdes piedade patacas2 de março de 2015 às 07:11

    Mãos que afagam com carinho e apertam com amizade, lindo poema adorei

    ResponderEliminar

Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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