quinta-feira, 4 de junho de 2015

Coração bravio





Ontem segredaste-me ao ouvido

dizendo que sem mim não vivias,

sorri-te muito comovido

acreditei que assim me sentias

como antes eu te havia sentido.



Abracei-te com ternura e amor,

murmurei-te palavras belas

envoltas em pétalas de cor

do arco-íris das mais lindas telas,

ai mulher, matas-me de calor.



Vamos os dois para aquele rio

refrescar nosso ardor de paixão,

talvez com nosso corpo mais frio

se apague o fogo deste vulcão

e acalme o meu coração bravio.



José Carlos Moutinho

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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