terça-feira, 20 de junho de 2017

Para quem me lê




Escrevo para ti...sim só para ti
que neste preciso momento, me lês
este poema que na solidão escrevi,
escurecia o dia, seriam umas dez

Eu procurava palavras no pensamento
para que não tivesses que reclamar,
por isso, com todo o meu sentimento
fiz estes versos para os poderes cantar

Sei que são simples, talvez até sem valor,
mas quando são feitos com tanto carinho
significam que foram nascidos do amor,
tal como aquele, com se faz o bom vinho

Se porventura tiveres gostado deste poema
podes dizer algo, para que eu fique a saber,
sempre fica em mim, perfume de alfazema
quando sei que há aí, quem gosta de me ler

José Carlos Moutinho

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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