Quisera eu poder abraçar o sonho
aquele que voa suave nas asas do tempo,
e se eu conseguisse segurá-lo
para, despertado, eu pensar que era realidade,
e fazer dessa utopia o sonho que eu julgava verdade!
Sinto-me desanimado,
por não dominar este meu sonhar,
que eu considerara ter a sinceridade do sonho da realidade,
porém, lamentavelmente, a realidade só existira, afinal,
somente no próprio sonho...
e este, poucas vezes se veste de verdade,
porque, inexoravelmente,
leva-nos quase sempre ao esquecimento
do tal sonho que se havia sonhado,
ou que se pensava ter realmente sonhado.
José Carlos Moutinho
29/9/2023
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