onde o meu sangue se regenera
que, sereno, bate no meu peito
num incansável tic-tac
de felicidade,
tal como o tic-tac
do relógio da minha sala
que canta sonhos
num tic-tac
de melodiosas odes ao silêncio!
Nas minhas veias
correm metáforas de pétalas
em caudaloso perfume de rosas,
que, suavemente, deslizam
pelo leito da minha criatividade!
As minhas mãos
são a força de mim
serão sempre elas que constroem o meu mundo
em castelos de emoções,
as minhas mãos…
ah…as minhas queridas mãos,
através das doces palavras
inventam rios e mares
edificam a paz e o amor
mas, também, podem descrever a guerra,
todavia, nelas existem traços de vida
indicativos de que conseguem,
principal e carinhosamente, colorir o bem,
por vezes até, sabem pintar o mal
se o poema assim o exigir!
Pela minha mente
vagueiam, livres, pensamentos
imbuídos de vontades e frustrações
criando o tudo e o nada,
o muito e o pouco
o amor e a paz,
como também, desilusão e mágoa
numa simbiose de paixão, ilusão e…
realidade!
José Carlos Moutinho
28/10/2023
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