segunda-feira, 24 de junho de 2024

#Por falar em poesia

Poesia é uma forma de encantar
quem nesse caminho se encontrar
é o jeito de, serenamente, inventar
palavras que falem do verbo amar

Poesia será utopia ou sei lá o quê

é verso feito de puro sentimento
é escrever a estrofe sem o porquê
feita de alegria ou até de lamento

Poesia é, pois, o que poeta quiser
mas também terá o gosto do leitor
se a beleza da palavra lá não estiver
não há verso nem poema com valor

Digo isto porque nada sei de poesia,
mas vou escrevinhando algo por aí
não sei se os textos são de fantasia
ou se foi desse pensar que eu parti

Assim deste modo armado em poeta
fiz estes versos tão simples como eu
tenho a certeza que a rima está certa
pois espero ter atingido o tal apogeu

José Carlos Moutinho
24/6/2024
Portugal

#Estrada da vida

#SOU ASSIM

quinta-feira, 20 de junho de 2024

#Ao som do tiroliro

Porque me olhas desse jeito
com ares de superioridade
será que te levas tanto a peito
por te julgares uma raridade

Pois ficas sabendo ó humano

que de estranheza te vestes
da arrogância de que és ufano
será p’la mentira que te despes

Repara bem em mim e em ti
observa-me com olhar de gente
verás que contigo nada aprendi
a humildade de ti está ausente

Sabes, ó ser vulgar, insignificante
a passagem pela vida é tão fugaz
que torna petulância tão irritante
como a vaidade que te faz audaz

Informo que a ninguém me refiro
é um simples poema de suposição
escrevi-o ao som doce do tiroliro
pensando que saísse uma canção

José Carlos Moutinho
Portugal



terça-feira, 18 de junho de 2024

#Este tempo vazio

 
Escrevo, tantas vezes, palavras vazias
quando o silêncio é estado de espírito
porque as rimas e as estrofes tardias
soltam-se de mim, em lancinante grito

Palavras minhas aliadas imaginativas
jamais se afastam das minhas emoções
mostram-se em belas imagens criativas
com que eu, ousadamente, crio ilusões

Estarei, talvez, perdido em divagações
tentando imaginar um mundo diferente
mas, confesso, perante tantas situações
creio-nos cativos deste universo doente

Será que, perante anomalias aberrantes
seremos títeres alheios à nossa vontade
seres vis, sem alma, servos insignificantes
desta parafernália louca da actualidade?
 
Confundo-me num pensamento desvario
observo, impotente, a degradação humana
estamos ancorados a um viver tão vazio
que já acredito, a mais ninguém engana
 
José Carlos Moutinho
14/6/2024
 
Portugal

sexta-feira, 14 de junho de 2024

#Este tempo vazio

 Escrevo, tantas vezes, palavras vazias
quando o silêncio é estado de espírito
porque as rimas e as estrofes tardias
soltam-se de mim, em lancinante grito

Palavras minhas aliadas imaginativas
jamais se afastam das minhas emoções
mostram-se em belas imagens criativas
com que eu, ousadamente, crio ilusões

Estarei, talvez, perdido em divagações
tentando imaginar um mundo diferente
mas, confesso, perante tantas situações
creio-nos cativos deste universo doente

Será que, perante anomalias aberrantes
seremos títeres alheios à nossa vontade
seres vis, sem alma, servos insignificantes
desta parafernália louca da actualidade?
 
Confundo-me num pensamento desvario
observo, impotente, a degradação humana
estamos ancorados a um viver tão vazio
que já acredito, a mais ninguém engana
 
José Carlos Moutinho
14/6/2024
Portugal

segunda-feira, 10 de junho de 2024

#Homenagem ao poeta maior

 
Tivesse eu a genialidade dele
óbvio que é de Camões que eu falo
certamente sentiria na pele
o ardor do soneto que agora calo

Foi aventureiro, culto, assaz boémio
malandro, conquistador, atrevido
na corte jamais encontrava tédio
pela postura e seu jeito assumido

Grande é o orgulho da Pátria e de nós
povo de alma valente e sonhadora
navegadores em casca de nós

Ah, meu poeta maior de alma enorme
graças a ti a poesia é encantadora
com ela a cultura não passa fome
 

José Carlos Moutinho

10/6/2024

# 𝐀𝐛𝐫𝐚𝐜̧𝐨 𝐚 𝐯𝐨́𝐬


𝐐𝐮𝐞 𝐬𝐞 𝐩𝐞𝐫𝐜𝐚𝐦 𝐧𝐨 𝐯𝐞𝐧𝐭𝐨
𝐭𝐨𝐝𝐨𝐬 𝐬𝐨𝐧𝐡𝐨𝐬 𝐢𝐫𝐫𝐞𝐚𝐥𝐢𝐳𝐚́𝐯𝐞𝐢𝐬
𝐞 𝐪𝐮𝐞 𝐡𝐚𝐣𝐚 𝐬𝐞𝐦𝐩𝐫𝐞 𝐭𝐞𝐦𝐩𝐨
𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐨𝐬 𝐢𝐧𝐬𝐭𝐚𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐬𝐚𝐮𝐝𝐚́𝐯𝐞𝐢𝐬
𝐩𝐨𝐫𝐪𝐮𝐞 𝐯𝐢𝐯𝐞𝐫 𝐬𝐞𝐦 𝐥𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨
𝐞́ 𝐬𝐞𝐧𝐭𝐢𝐫 𝐨𝐬 𝐝𝐢𝐚𝐬 𝐚𝐠𝐫𝐚𝐝𝐚́𝐯𝐞𝐢𝐬
𝐉𝐨𝐬𝐞́ 𝐂𝐚𝐫𝐥𝐨𝐬 𝐌𝐨𝐮𝐭𝐢𝐧𝐡𝐨
𝟏𝟎/𝟔/𝟐𝟎𝟐𝟒
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#10 de Junho. Dia de Camões e das Comunidades

sábado, 8 de junho de 2024

#Bom dia, com poesia

 
Passeio meu olhar por meu redor
com olhos de ficar entusiasmado
penso porque existe ódio e amor,
se amor é muito mais descansado
 
Fico pasmado com tanta beleza
que por aqui o Universo plantou
não sei, francamente com certeza
se haverá alguém que nunca amou
 
José Carlos Moutinho 
8/6/2024

quinta-feira, 6 de junho de 2024

#A nobreza da quadra

 
Leve como brisa era seu pensamento,
ignorava em absoluto a maledicência
felicidade era seu melhor sentimento,
desconhecia falsidade na sua vivência

Talvez pareçam estranhos estes versos,
que eu acabei de perpassar para aqui
porque existem sentimentos adversos
fica, pois, a dúvida sobre o que escrevi

Sabemos que no mundo, os paradoxos
não são assim, fenómenos muito raros
há os displicentes e também ortodoxos
tal como existem altruístas e os avaros
 
E depois disto, não esqueçam a quadra
com a qual iniciei este pretenso poema
porque a vida é tão honesta como ladra
pois depende do momento ou do tema
 
José Carlos Moutinho
Portugal 
6/6/2024



segunda-feira, 3 de junho de 2024

#O Sol

 O Sol, alto, majestoso e ardente
reina lá no céu, com esplendor
é um coração de fogo pulsante
aquecendo a Terra com ardor

Nascente, desperta timidamente
pintando o horizonte de dourado
à medida que sobe, intensamente
seu calor envolve-nos, apaixonado

No distante zénite, brilha soberano
cegando os olhos que o contemplam
as sombras estendem-se, em profano
respeitando a luz que não se acanha

Ao entardecer, o Sol se despede
deixando o céu com tons laranja rosa
e a noite chega, sua chama não cede
ele renascerá, trazendo nova prosa
 
José Carlos Moutinho
Portugal

domingo, 2 de junho de 2024

#Poema à vida

Escrevo este poema à vida
e canto melodias em verso
numa forma intensa e sentida
como nunca existiu no Universo

Porque a vida me tem dado tudo
mais do que devo ter precisado,
por isso me sinto grande sortudo
por amar a vida e ser tão amado

Que posso, pois, desejar mais
se o meu tempo está garantido,
resta-me a viagem até ao cais
onde permanecerei agradecido

José Carlos Moutinho

Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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