Escrevo, tantas vezes,
palavras vazias
quando o silêncio é estado de espírito
porque as rimas e as estrofes tardias
soltam-se de mim, em lancinante grito
Palavras minhas aliadas imaginativas
jamais se afastam das
minhas emoções
mostram-se em belas imagens criativas
com que eu, ousadamente, crio ilusões
Estarei, talvez, perdido em divagações
tentando imaginar um mundo diferente
mas, confesso, perante tantas situações
creio-nos cativos deste universo doente
Será que, perante anomalias aberrantes
seremos títeres alheios
à nossa vontade
seres vis, sem alma, servos
insignificantes
desta parafernália louca
da actualidade?
Confundo-me num
pensamento desvario
observo, impotente, a
degradação humana
estamos ancorados a um
viver tão vazio
que já acredito, a mais
ninguém engana
José Carlos Moutinho
14/6/2024
Portugal
sexta-feira, 14 de junho de 2024
#Este tempo vazio
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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas
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