quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Serei eu poeta?





Sem querer ser piegas mas sincero,
quando tanta poesia leio por aí,
confesso, se ser poeta eu quero,
insisto e vou ficando por aqui.

Tento fazer belos e doces versos,
que me deixem feliz no seu criar,
são alguns instantes dispersos,
se a minha alma decide cantar.

Não desistirei e vou em frente,
mesmo com resultado negativo,
mostrarei que eu sou persistente!

Se em poesia não for convincente,
tentarei na prosa ser mais ativo,
mas nunca serei um desistente!

José Carlos Moutinho

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Quando eu for nada





Quando eu, de mim, for nada,
levo-me viajante, em nuvem alva
por esse Infinito anil da alvorada,
na serenidade da paz da minha alma!

Dirão, na certeza do que sempre acontece,
era uma pessoa que tinha a sua ironia,
defeitos, muitos outros que transparece,
porém, lá no fundo, tinha alguma simpatia!

Nada mais me importará,
serei vento que dominará os céus
no esplendor celestial;
Serei condor que me levará nas suas asas,
por lugares nunca antes visitados!
Serei a nuvem que abraçará o mundo!

Quero ser a paz etérea,
purificar-me das maleitas terrenas,
esquecer as maldades mesquinhas!
Quebrarei as amarras das amizades balofas,
irei agora olhar este mundo louco,
com mais tolerância e benevolência,
infelizes não sabem o que fazem!

José Carlos Moutinho

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Aquela mulher, o meu amor





Sento-me nas escadas do meu pensamento
e deixo-me levar pelos caminhos do além,
recordo momentos bons que ficaram cá dentro
do meu peito, na saudade deixada por alguém!

São lembranças que invadem a minha alma,
gostaria de a ter em meus braços novamente,
tudo faz parte do passado, que não acalma
a minha dor, neste tortuoso sofrimento!

Quisera que o tempo parasse totalmente
e me devolvesse aquela mulher amada...
Serão ilusões que me passam pela mente!

Oh...Deus dos amores faz esquecer esta dor,
que me deixa a alma assim tão castigada,
traz de volta aquela mulher, o meu grand’amor!

José Carlos Moutinho

Ilusões





Caminhava eu por caminhos estranhos,
buscando felicidade ou quimera,
mesmo encontrando escombros tamanhos,
acabei por entrar na estratosfera.

Vou na ilusão do meu querer e sentir,
espero que algo assim aconteça,
não quero ficar aqui a carpir dores,
basta de tantas complicações na cabeça.

Acredito que o Universo conspira
a meu favor, nesta minha triste vida...
Porque já nem a minha alma suspira,

E por esta minha caminhada sen fim,
levo-me nesta vontade que castiga,
a fé diz, que encontrarei meu jardim!

José Carlos Moutinho

domingo, 7 de outubro de 2012

Doce divagar





Mas porque correm tão céleres as horas
se a minha alma se inquieta com a ausência dela?
Acalmem-se minutos, na dor da minha saudade,
parem um pouco e tragam-me a minha amada,
que se faz longe no meu pensamento!

Extasio-me com o seu sorriso,
que em memória, penetra o meu ser
e se aconchega no meu coração!

Vagueio-me por campos de solidão,
onde oscilam as flores da minha nostalgia,
pelo sopro da brisa,
que me invade o desejo
de a ter nos meus braços!

Quero-a no meu porto de abrigo
e ser a âncora da sua felicidade!

Vem mulher do meu sonhar,
afaga o meu sentir,
deixemos a ilusão!

Naveguemos por mares de sorrisos,
sulcaremos as ondas de emoções exaltadas,
beijemos o sol que nos aquece a paixão
e acordemos nos braços da alvorada,
no despertar da realidade.

José Carlos Moutinho

Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

Ver esta publicação no Instagram

Live Planeta Azul Editora

Uma publicação partilhada por Planeta Azul Editora (@planetazuleditora) a