domingo, 20 de dezembro de 2020
Natal, Natal
Natal: o que significa afinal
festa, consumo ou fraternidade
será a distinção entre o bem e o mal
ou modo de ignorar a desigualdade?
Tantos correm em nome da família
comprando, gastando em loucura
quando esta é uma data de vigília
e de comunhão simples e tão pura
É Natal pois então, louvemos à vida
simbolizada e engrandecida por Jesus
é reflexão, amizade e paixão incontida
amor na humanidade, grandeza de luz
José Carlos Moutinho
20/12/2020
domingo, 13 de dezembro de 2020
quarta-feira, 9 de dezembro de 2020
quinta-feira, 3 de dezembro de 2020
quarta-feira, 2 de dezembro de 2020
Rebeldia
...
Ainda que os ventos amainem
e as marés desmaiem
não soltarei a rebeldia
com que visto os meus anseios
mas se se enfurecerem as gentes
e as palavras sejam paridas pela raiva
então, serenamente
deixar-me-ei levar na acalmia da brisa
pelos caminhos da poesia
José Carlos Moutinho
2/12/2020
domingo, 29 de novembro de 2020
sábado, 28 de novembro de 2020
sexta-feira, 27 de novembro de 2020
quinta-feira, 26 de novembro de 2020
quarta-feira, 25 de novembro de 2020
segunda-feira, 23 de novembro de 2020
quinta-feira, 19 de novembro de 2020
quarta-feira, 18 de novembro de 2020
terça-feira, 17 de novembro de 2020
segunda-feira, 16 de novembro de 2020
Soprem!
Soprem fortemente essas negras nuvens
que pairam sobre nós,
façam-nas desaparecer no horizonte
onde a esperança não morre!
É que, sob estas nuvens, que nos envolvem,
há gente inquieta e preocupada
entre outra gente irresponsável
que não pensa,
ou melhor, que pensa
serem estas nuvens inventadas
pelos governos,
que o vírus é utopia imaginada
e os testes se destinam a subtrair o ADN
para nos controlarem!
Façam o favor de soprarem, também,
para bem longe
essa gente de mente perturbada
para que, dentro desta loucura em que vivemos,
alguém consiga sobreviver
para poder contar aos advindos!
Faça-se Sol na consciência
dos incautos e prevaricadores
para que os ilumine
e nos deixem viver…
Soprem essa gente!
José Carlos Moutinho
16/11/2020
sexta-feira, 13 de novembro de 2020
Meninice irreverente
Não há bolas nem piões
o tempo fê-los esquecer
ficaram certas emoções
para se continuar a viver
Só deveres e obrigações
haja cabeça que aguente
quero voltar aos calções
da meninice irreverente
Estou farto de adulto ser
amizades feitas a brincar
talvez se eu me esconder
volte ao tempo de reinar
Agora há que saber viver
pois a verdade se escusa
já não consigo entender
quando a mentira acusa
José Carlos Moutinho
13/11/2020
13/11/2020
quarta-feira, 11 de novembro de 2020
terça-feira, 3 de novembro de 2020
Tomás, Parabéns
Um ano completa o meu neto
nascido num dia 3, iluminado,
de Novembro, pra ser concreto
com muito amor, foi desejado
Hoje é dia de imensa alegria
felicidade tanta pra todos nós
para o Tomás fiz esta poesia
cantemos parabéns numa só voz
José Carlos Moutinho
3/11/2020
domingo, 1 de novembro de 2020
sábado, 31 de outubro de 2020
sexta-feira, 30 de outubro de 2020
Penso
Olho serenamente para o passado
e perco-me nos labirintos do tempo,
relembro os atalhos escondidos na memória
alguns que, sequer, deviam ter existido
outros, porém, tão belos e tão presentes
que fazem sorrir minh’alma,
e penso...
imaginando que o pensar seja retorno
numa inexistência do improvável.
Mas, também, porque o pensamento
tem total liberdade
que nem a mais livre gaivota tem!
Gosto, francamente, de mergulhar no tempo
sem ressentimentos, nem mágoas
tampouco busco o sofrimento
que a ausência perdida na distância
de toda uma vida
possa trazer através da lembrança,
penso, simplesmente porque posso
e quero
e anseio reviver instantes
que são meus,
quiçá, sentidos por outras pessoas
que, comigo, viveram esses momentos,
então, o passado vem a mim,
serenamente
com alegria e saudade
e, desânimo
por não poder ser revivido.
José Carlos Moutinho
11/10/2020
quinta-feira, 29 de outubro de 2020
quarta-feira, 28 de outubro de 2020
Ela era do pior (brincar a poetar)
Não te disse naquela tarde
tanto que eu tinha para dizer
porque mostraste tanto alarde
que achei por bem me abster
Mas se mudares algum dia
essa tua maneira displicente
talvez eu te diga o que queria
apesar de já não ser urgente
Pensava eu que eras diferente
de todas as outras que conheci
mas tua doçura era só aparente
lamento o tempo que eu perdi
José Carlos Moutinho
28/10/2020
segunda-feira, 26 de outubro de 2020
sábado, 24 de outubro de 2020
sexta-feira, 16 de outubro de 2020
Porque
Porque chove folhas
se o sol está radioso
porque sinto eu frio
se em mim há um vulcão
porque se calam os versos
se eu estou a dar-lhes voz?
Porque, porque, porque
se fazem tantas perguntas
se as respostas estão presentes,
só precisamos de as seleccionar
com parcimónia e discernimento
José Carlos Moutinho
16/10/2020
quinta-feira, 15 de outubro de 2020
#Escrevo porque gosto
Escrevo porque realmente gosto
quem me lê faz o meu sucesso
e porque fico tão bem-disposto
levo-me a conquistar o universo
Com consciência das limitações
escrevo prosas, invento versos
coloco neles todas as emoções
evitando os caminhos adversos
Planto poemas aleatoriamente
pequenos, grandes ou sonetos
e muitas quadras, ultimamente
com alegria, amor ou inquietos
Com imenso prazer eu confesso
partilho poemas com toda gente
mesmo para quem não conheço
faço-o com alma, simplesmente
José Carlos Moutinho
14/10/2020
terça-feira, 13 de outubro de 2020
Poema lúdico
Brinco com as palavras
como uma criança brinca na praia
manipulo-as como se fossem areia
jogo-as a meu bel-prazer
na brancura simples da espuma
que as vem refrescar
então, quando as palavras serenam
perante a minha vontade lúdica
deixo-as a ouvir o contínuo som das ondas
enquanto as perfumo de maresia
e as pinto com a luz do Sol
imaginando-me novamente menino
como uma criança brinca na praia
manipulo-as como se fossem areia
jogo-as a meu bel-prazer
na brancura simples da espuma
que as vem refrescar
então, quando as palavras serenam
perante a minha vontade lúdica
deixo-as a ouvir o contínuo som das ondas
enquanto as perfumo de maresia
e as pinto com a luz do Sol
imaginando-me novamente menino
José Carlos Moutinho
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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas
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