domingo, 27 de junho de 2021

#QUANDO EU MORRER (Ernesto Lara Filho)


 

#Areias da memória

 

Vagueei entre as areias da memória
reencontrei partículas de emoções
das alvas ondas emergi, fiz história
ao ritmo de adolescentes corações

É de caprichos muitos nossa mente
busca no infinito tantas lembranças
náufragas de marés de alma fervente
vindas nos entardeceres bonanças

José Carlos Moutinho 
 27/6/2021

sábado, 26 de junho de 2021

#ERA O TEMPO

Quadra simples

 ...

Segurei, cauteloso, as mãos da brisa
com a mesma ternura da sua carícia,
embora ela me parecesse indecisa
abracei-a, ternamente, sem malícia

jcm
26/6/2021

Simples quadra

...
Quantas vezes a vida é um suspiro
perdido num sopro do vento
que o viver jamais seja um retiro
para poder ser vivido com alento

jcm
26/6/2021

sexta-feira, 25 de junho de 2021

#LEVAREI TODAS AS PALAVRAS


 

#Viver é amar

Sou, pois, viajante de passagem
por um tempo que sei limitado
tento que, nesta minha viagem
todo o tempo seja aproveitado
 
Viajo serenamente, sem pressa
já muito corri em outro tempo
procuro evitar alguma conversa
que perturbe o meu sentimento
 
Tenho tido sorte no meu viajar
feliz pelo espaço do meu tempo
minha vida tem querer de amar
tristezas mandei-as com o vento
 
José Carlos Moutinho
25/6/2021


quinta-feira, 24 de junho de 2021

#Divulgação de AMOR e GUERRA

 Gente amiga ou...não

Adquiram este romance, despretensioso, a mim ou em qualquer grande livraria.
Fica o meu abraço e gratidão



quarta-feira, 23 de junho de 2021

#Voam anseios

 

Voam nas asas do pensamento
muitos dos anseios vagabundos,
vão os felizes e os de lamento
viajarão por lugares profundos

pois, profunda é a invisível mente,
não a controlamos nem um pouco
é resistente, raramente fica doente
salvo quando torna alguém louco

José Carlos Moutinho
 
 23/6/2021

terça-feira, 22 de junho de 2021

#Pergunto

 

 Pergunto ao vento que passa

a razão desta minha teimosia
ao insistir pretender ter graça
e continuar a escrever poesia

Talvez porque eu sou genuíno
coloco nas palavras, emoção
apesar de eu não ser Aquilino
escrevo com profunda paixão

Mas como mais vale ter graça
do que querer ser engraçado
escrevo ao vento que abraça
o anseio de seguir o meu fado
 
Embora não sejam para mim
palavras que à vida eu canto
crio com elas colorido jardim
florido de alegrias e encanto
 
José Carlos Moutinho 
 21/6/2021

domingo, 20 de junho de 2021

#Oitava-rima (decassílabos)

Percorri tantos recantos do vento
banhei-me em algumas marés de sol,
certas vezes, caminhei contra o tempo
noites houve com luar e um lençol,
voaram auroras de sentimento
alegres no cantar do rouxinol,
não recordo ter tido algum momento
em que tenha perdido o meu farol
 
José Carlos Moutinho

20/6/2021


#Deixa


Deixa que se exibam e gritem,
que se pensem superiores
nesta caminhada pela vida,
pois tudo isto é efémero,
e os que assim se pensam
também tropeçam nas pedras
que o tempo lhes coloca no caminho,

deixa, pois, que se pensem
como se o universo lhes pertencesse

jcm
20/6/2021

sexta-feira, 18 de junho de 2021

#Calemas , poesia - e-book

 Leia CALEMAS, livro de poesia no formato e-book, editado pela Editora Planeta Azul do Brasil e colocado na Amazon

https://www.amazon.com/dp/B085LHFWLN




#Brumas do meu mar


 

#AMOR e GUERRA

 Amigos

Fui informado pela Guerra e Paz, editora do meu romance AMOR e GUERRA colocado nas livrarias em Janeiro deste ano de que as vendas estão num excelente ritmo o que muito me apraz.
Todavia, quem desejar adquiri-lo com autógrafo do editor (valerá o que vale...) poderão fazer o favor de me fazerem chegar o vosso interesse.
Fica a minha gratidão e um pequeníssimo excerto da história:
– Tu sabes que eu também gostava de ti. Mas naquela altura queria era gozar a vida e não me prender a ninguém. Felizmente, a Matilde veio mudar a minha visão das relações.
– Pois, mas se para ti eu fui mais uma, para mim não foi assim. E houve consequências.
Matilde remexia nervosamente as mãos. Sentia−as suadas. Tinha um mau pressentimento.
– Que consequências, Paula? – atirou Rafael, visivelmente irritado.
– Um filho. Que nos liga para sempre.
Rafael cambaleou, amparando−se em Matilde, que o abraçou, solidária.
– Um filho, Paula? Estás a falar a sério?



# Futuro



Abrem-se, ansiosos, os braços ao futuro
com esmorecidos sorrisos do presente
tem sido um tempo difícil e tão duro
que alterou sentimentos de muita gente

Talvez, quiçá, nada mais seja como dantes
há emoções em desatino e razões perdidas
o que era belo ficou em esquinas distantes
desejamos que as perdas sejam revertidas

José Carlos Moutinho
31/5/2021

domingo, 13 de junho de 2021

sexta-feira, 11 de junho de 2021

#Escrever é uma paixão

 Escrever é paixão, sonhar que algum dia a escrita se transforme em livro é ilusão,

mas se isso acontece, como foi o meu caso é...a felicidade.

Felicidade que tem sido correspondida pelos muitos amigos e leitores

que me têm acompanhado ao longo destes 10 anos de escrita e de livros editados,

este é o 14º onde coloquei todas as minhas modestas capacidades.

Leiam AMOR e GUERRA
Nas livrarias, na Editora ou peçam-me



quinta-feira, 10 de junho de 2021

#Dia de Portugal

 

- 10 de Junho!
- Dia de Portugal!
- Dia de Camões!
- Dia de registo do meu nascimento!
 
É mais um dia, naturalmente, neste louco calendário que nos controla.
E pergunto eu, inocentemente,
Qual a real importância de se comemorar especificamente este dia?
 
- Dia de Portugal?
Que Portugal é este, que, desde que me conheço não sai da “cepa torta”, enquanto olho para outros países, antes, medíocres e hoje em pleno desenvolvimento, para só citar um: Irlanda
 
- Dia de Camões?
Pois, e porque dizem que a nossa língua, a que falamos, é a de Camões,
Interrogo-me então, porque é que cada vez mais, esta nossa língua é dilacerada por inglesismos e verbos deturpados, numa semântica de arrepiar?
Direi mais: pobre Luiz Vaz de Camões se voltasses cá, cairias duro de desgosto, com o uso que damos às palavras que tu tão bem soubeste usar.
 
- Dia em que oficialmente nasci, segundo o registo na Conservatória “lá do meu sítio” 9 dias depois, de ele ter acontecido, demonstrando que vem de longe as deficiências políticas e institucionais deste Portugal.
 
Então viva o 10 de Junho? Pois viva, porque estamos vivos e podemos gritar alto e bom som: VIVA, VIVA A VIDA
 
E VIVA PORTUGAL que, com todos os defeitos, EU AMO.
É A MINHA PÁTRIA, MEU TORRÃO NATAL, MEU CHÃO.
RECTÂNGULO GEOGRÁFICO, FLORIDO, ETERNAMENTE POBRE, MAS HONRADO, ONDE A MAIORIA DOS REFORMADOS, MENSALMENTE, RECEBE METADE DO SALÁRIO MÍNIMO ESTIPULADO, POUCO MAIS DO QUE UM ALMOÇO DE MUITOS POLÍTICOS!!!!!
 
José Carlos Moutinho

10/6/2021

segunda-feira, 7 de junho de 2021

#Pensamento utópico

 Por vezes, julgo agarrar os braços do tempo,

suspendendo por instantes, o voo da sua viagem fugaz

jcm

#Deixa passar

 Deixa o tempo passar, com alegria
pensa nos que não tiveram essa sorte
há que viver com emoção cada dia
antes que nosso tempo nos deporte

Rindo, levando a vida como brincadeira
controlamos o tempo que nos controla
será eternamente assim desta maneira
que nosso viver inexorável, corre e rola
 
José Carlos Moutinho 
7/6/2021

domingo, 30 de maio de 2021

#AMOR e GUERRA (Divulgação)

#Memórias

 

Nos vãos das memórias

aconchegam-se instantes idos
nos braços do tempo
que a mente, teimosamente,
insiste em reviver
na saudade do passado,
gáudio do presente
e, quiçá, melancolia de futuro
 
José Carlos Moutinho 
 30/5/2021

sábado, 29 de maio de 2021

 Do Centro Nacional de Cultura, informação sobre

AMOR e GUERRA

https://www.e-cultura.pt/artigo/27268

PUBLICAÇÕES

Angola colonial: entre a sedução e o assombro

Uma história de amor e contrastes num paraíso cheio de inóspitas armadilhas. É este o mote para Amor e Guerra, o mais recente romance de José Carlos Moutinho, que recupera a memória colonial e os encontros e desencontros entre as personagens arrastadas pelos dramas da guerra e de Angola.


A obra, editada pela Guerra e Paz, com o apoio da Câmara Municipal da Maia, chega às livrarias de todo o país no próximo dia 12 de janeiro.

Neste romance, o autor convida-nos a seguir os passos de Rafael, jovem português mobilizado para combater em Angola, onde encontrará fatalidades, incertezas e paixões. Antes de mergulhar nas gigantescas matas de Quimbaxe e de conhecer os meandros esquivos da guerrilha, o protagonista deixa-se enfeitiçar pela cidade de Luanda que, a par das desigualdades e dos conflitos subterrâneos, revela ser um paraíso.

É nesse feitiço da sedutora «Paris de África», na qual se vivia freneticamente o dia-a-dia, que Rafael encontra o amor de uma jovem enfermeira, Matilde. A guerra, granadas e minas, era lá longe. A música das G3 e das AK não chegava aos ouvidos da cidade. Mas essa ilusão tinha de terminar e a inevitável partida para o «mato» desenha a grande questão: Será que o amor, o incansável amor, vence sempre todas as barreiras?

Um romance que oscila entre o consolo de uma dança a dois e a agonia de um ballet negro, que não permite passos em falso. Amor e Guerra, que conta com um belíssimo prefácio do escritor angolano Onofre dos Santos, estará disponível nas livrarias a partir do próximo dia 12 de Janeiro, com a chancela da Guerra e Paz Editores e o apoio da Câmara Municipal da Maia. A obra poderá ainda ser adquirida através do site oficial da editora.

Este é o 14º livro que José Carlos Moutinho publica e sucede ao romance A Força de Amar, e ao livro de poesia, Mar de Saudade. 

Amor e Guerra
José Carlos Moutinho
Ficção / Romance
176 páginas · 15x23
Guerra e Paz, Editores

Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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