domingo, 27 de junho de 2021
#Areias da memória
Vagueei entre as areias da memória
reencontrei partículas de emoções
das alvas ondas emergi, fiz história
ao ritmo de adolescentes corações
É de caprichos muitos nossa mente
busca no infinito tantas lembranças
náufragas de marés de alma fervente
vindas nos entardeceres bonanças
José Carlos Moutinho
sábado, 26 de junho de 2021
Quadra simples
...
Simples quadra
sexta-feira, 25 de junho de 2021
#Viver é amar
por um tempo que sei limitado
tento que, nesta minha viagem
todo o tempo seja aproveitado
Viajo serenamente, sem pressa
já muito corri em outro tempo
procuro evitar alguma conversa
que perturbe o meu sentimento
Tenho tido sorte no meu viajar
feliz pelo espaço do meu tempo
minha vida tem querer de amar
tristezas mandei-as com o vento
José Carlos Moutinho
quinta-feira, 24 de junho de 2021
#Divulgação de AMOR e GUERRA
Gente amiga ou...não
quarta-feira, 23 de junho de 2021
#Voam anseios
Voam nas asas do pensamento
muitos dos anseios vagabundos,
vão os felizes e os de lamento
viajarão por lugares profundos
pois, profunda é a invisível mente,
não a controlamos nem um pouco
é resistente, raramente fica doente
salvo quando torna alguém louco
José Carlos Moutinho
terça-feira, 22 de junho de 2021
#Pergunto
ao insistir pretender ter graça
e continuar a escrever poesia
Talvez porque eu sou genuíno
coloco nas palavras, emoção
apesar de eu não ser Aquilino
escrevo com profunda paixão
Mas como mais vale ter graça
do que querer ser engraçado
escrevo ao vento que abraça
o anseio de seguir o meu fado
Embora não sejam para mim
palavras que à vida eu canto
crio com elas colorido jardim
florido de alegrias e encanto
José Carlos Moutinho
domingo, 20 de junho de 2021
#Oitava-rima (decassílabos)
banhei-me em algumas marés de sol,
certas vezes, caminhei contra o tempo
noites houve com luar e um lençol,
voaram auroras de sentimento
alegres no cantar do rouxinol,
não recordo ter tido algum momento
em que tenha perdido o meu farol
José Carlos Moutinho
20/6/2021
#Deixa
sexta-feira, 18 de junho de 2021
#Calemas , poesia - e-book
Leia CALEMAS, livro de poesia no formato e-book, editado pela Editora Planeta Azul do Brasil e colocado na Amazon
https://www.amazon.com/dp/B085LHFWLN
#AMOR e GUERRA
Amigos
# Futuro
quinta-feira, 17 de junho de 2021
quarta-feira, 16 de junho de 2021
domingo, 13 de junho de 2021
sábado, 12 de junho de 2021
sexta-feira, 11 de junho de 2021
#Escrever é uma paixão
Escrever é paixão, sonhar que algum dia a escrita se transforme em livro é ilusão,
mas se isso acontece, como foi o meu caso é...a felicidade.
Felicidade que tem sido correspondida pelos muitos amigos e leitores
que me têm acompanhado ao longo destes 10 anos de escrita e de livros editados,
este é o 14º onde coloquei todas as minhas modestas capacidades.
quinta-feira, 10 de junho de 2021
#Dia de Portugal
- 10 de Junho!
- Dia de Portugal!
- Dia de Camões!
- Dia de registo do meu nascimento!
É mais um dia, naturalmente, neste louco calendário que nos controla.
E pergunto eu, inocentemente,
Qual a real importância de se comemorar especificamente este dia?
- Dia de Portugal?
Que Portugal é este, que, desde que me conheço não sai da “cepa torta”, enquanto olho para outros países, antes, medíocres e hoje em pleno desenvolvimento, para só citar um: Irlanda
- Dia de Camões?
Pois, e porque dizem que a nossa língua, a que falamos, é a de Camões,
Interrogo-me então, porque é que cada vez mais, esta nossa língua é dilacerada por inglesismos e verbos deturpados, numa semântica de arrepiar?
Direi mais: pobre Luiz Vaz de Camões se voltasses cá, cairias duro de desgosto, com o uso que damos às palavras que tu tão bem soubeste usar.
- Dia em que oficialmente nasci, segundo o registo na Conservatória “lá do meu sítio” 9 dias depois, de ele ter acontecido, demonstrando que vem de longe as deficiências políticas e institucionais deste Portugal.
Então viva o 10 de Junho? Pois viva, porque estamos vivos e podemos gritar alto e bom som: VIVA, VIVA A VIDA
E VIVA PORTUGAL que, com todos os defeitos, EU AMO.
É A MINHA PÁTRIA, MEU TORRÃO NATAL, MEU CHÃO.
RECTÂNGULO GEOGRÁFICO, FLORIDO, ETERNAMENTE POBRE, MAS HONRADO, ONDE A MAIORIA DOS REFORMADOS, MENSALMENTE, RECEBE METADE DO SALÁRIO MÍNIMO ESTIPULADO, POUCO MAIS DO QUE UM ALMOÇO DE MUITOS POLÍTICOS!!!!!
José Carlos Moutinho
10/6/2021
terça-feira, 8 de junho de 2021
segunda-feira, 7 de junho de 2021
#Pensamento utópico
Por vezes, julgo agarrar os braços do tempo,
suspendendo por instantes, o voo da sua viagem fugaz
#Deixa passar
pensa nos que não tiveram essa sorte
há que viver com emoção cada dia
antes que nosso tempo nos deporte
Rindo, levando a vida como brincadeira
controlamos o tempo que nos controla
será eternamente assim desta maneira
que nosso viver inexorável, corre e rola
José Carlos Moutinho
domingo, 6 de junho de 2021
domingo, 30 de maio de 2021
#Memórias
Nos vãos das memórias
aconchegam-se instantes idosnos braços do tempo
que a mente, teimosamente,
insiste em reviver
na saudade do passado,
gáudio do presente
e, quiçá, melancolia de futuro
José Carlos Moutinho
sábado, 29 de maio de 2021
Do Centro Nacional de Cultura, informação sobre
AMOR e GUERRA
https://www.e-cultura.pt/artigo/27268
PUBLICAÇÕES
Angola colonial: entre a sedução e o assombro
Uma história de amor e contrastes num paraíso cheio de inóspitas armadilhas. É este o mote para Amor e Guerra, o mais recente romance de José Carlos Moutinho, que recupera a memória colonial e os encontros e desencontros entre as personagens arrastadas pelos dramas da guerra e de Angola.

A obra, editada pela Guerra e Paz, com o apoio da Câmara Municipal da Maia, chega às livrarias de todo o país no próximo dia 12 de janeiro.
Neste romance, o autor convida-nos a seguir os passos de Rafael, jovem português mobilizado para combater em Angola, onde encontrará fatalidades, incertezas e paixões. Antes de mergulhar nas gigantescas matas de Quimbaxe e de conhecer os meandros esquivos da guerrilha, o protagonista deixa-se enfeitiçar pela cidade de Luanda que, a par das desigualdades e dos conflitos subterrâneos, revela ser um paraíso.
É nesse feitiço da sedutora «Paris de África», na qual se vivia freneticamente o dia-a-dia, que Rafael encontra o amor de uma jovem enfermeira, Matilde. A guerra, granadas e minas, era lá longe. A música das G3 e das AK não chegava aos ouvidos da cidade. Mas essa ilusão tinha de terminar e a inevitável partida para o «mato» desenha a grande questão: Será que o amor, o incansável amor, vence sempre todas as barreiras?
Um romance que oscila entre o consolo de uma dança a dois e a agonia de um ballet negro, que não permite passos em falso. Amor e Guerra, que conta com um belíssimo prefácio do escritor angolano Onofre dos Santos, estará disponível nas livrarias a partir do próximo dia 12 de Janeiro, com a chancela da Guerra e Paz Editores e o apoio da Câmara Municipal da Maia. A obra poderá ainda ser adquirida através do site oficial da editora.
Este é o 14º livro que José Carlos Moutinho publica e sucede ao romance A Força de Amar, e ao livro de poesia, Mar de Saudade.
Amor e Guerra
José Carlos Moutinho
Ficção / Romance
176 páginas · 15x23
Guerra e Paz, Editores
Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas
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