sexta-feira, 21 de janeiro de 2022
quinta-feira, 20 de janeiro de 2022
#À Sombra
Sob rala sombra do imbondeiro
levo-me em meditação saudosa
recordo os caminhos sem roteiro
em dias de vontade caprichosa
O longe aproxima-se no meu olhar
que se deleita com tal paisagem
há em mim a doce forma de amar
que na minh’alma se faz miragem
Ai, esta sensação nostálgica da cor
que se funde com todos os cheiros
ensina-me carinhosa o que é amor
pela terra de palmeiras e cajueiros
José Carlos Moutinho
quarta-feira, 19 de janeiro de 2022
#Coisas de brisas
que por mim passa, silenciosa
romântico poema da poetisa
vida, que me oferece, generosa
Numa sentida leveza invisível
pela singeleza do meu sentir
passagem rápida, inverosímil
na realidade do meu discernir
Coisas tão simples da natureza
que tantas vezes depreciamos
há em nosso redor tanta beleza
será que a merecem os humanos?
José Carlos Moutinho
segunda-feira, 17 de janeiro de 2022
sábado, 15 de janeiro de 2022
#Gotas de chuva
Gotas de chuva beijavam seu rosto
pintado com um belíssimo sorriso,
era chuva miúda, própria de Agosto
que a ninguém fazia perder o juizo
Ela, elegantemente, caminhava
como se fosse princesa do mundo,
indiferente ao rio que lhe deslizava
pelo seu rosto de encanto profundo
Ofereci-lhe meu guarda chuva, gentil,
olhou-me... seu olhar tão fascinante
mergulhou-me naquele mar tão anil
com o coração a bater velozmente
Caminhámos sob o chapeu salvador
passageiros do tempo e da situação,
talvez tenha acontecido o tal amor
ou, simplesmente, repentina paixão
José Carlos Moutinho
sexta-feira, 14 de janeiro de 2022
#Momentos desabridos
Solto as mágoas pelo verde caminho
na esperança de melhores momentos
venha, pois, um abraço com carinho
para me libertar destes tormentos
As noites escondem-se na tristeza
que lhes causa a angústia das auroras
vagueiam sonhos feitos de frieza
em inquietas gargalhadas sonoras
Mas a aurora desperta luminosa
em cintilantes raios de encantamento
iluminando a manhã, tão graciosa
E as mágoas perderam-se na utopia
cantaram vozes do discernimento
felicidade em viver mais um dia
José Carlos Moutinho
13/1/2022
quinta-feira, 13 de janeiro de 2022
#Sou como sou
sequer pretendo que gostem de mim
sou como sou,coração cheio de amor
sublimado pela escrita até ao meu fim
José Carlos Moutinho
quarta-feira, 12 de janeiro de 2022
#AMOR e GUERRA
AMOR E GUERRA
Em cada palavra um anseiona feitura de cada capítulo
com muita paixão pelo meio
Amor e Guerra é o seu título
#Dia, após dia
correm os dias sem parar,
embora o tempo lamente
jamais algo o fará mudar
José Carlos Moutinho
terça-feira, 11 de janeiro de 2022
#Bom dia
Chegou-me silenciosamente
o silêncio que me despertou
veio com a brisa, docemente
dizendo somente aqui estou
José Carlos Moutinho
segunda-feira, 10 de janeiro de 2022
#Quimera aventureira
Controlássemos o anseio da alma
e voássemos com os pensamentos
talvez pudesse ser a brisa calma
a sossegar inquietos momentos
Se nos suspiros que o tempo leva
em dias cinzentos de desalento
houvesse cintilante sol de reserva
acalmaria qualquer sentimento
Porém, a vontade é prisioneira
da essência de um sentir ancorado
no sonho de quimera aventureira
imaginada na letra de algum fado
José Carlos Moutinho
sexta-feira, 7 de janeiro de 2022
quinta-feira, 6 de janeiro de 2022
#O Vento
que, suavemente, passava
a sibilar, fiquei mais atento
quis saber porque ignorava
minha atenção e o tempo
que eu, a ouvi-lo, gastava,
silencioso...passou o vento
José Carlos Moutinho
quarta-feira, 5 de janeiro de 2022
#4 recentes livros
tenho em stock estes 4 livros, sendo 3 romances e 1 de poesia.
#Esmorecimento
Há uma vontade que esmorece
sonho que desfalece desiludido,
é tempo em que já nem apetece
seguir caminho antes percorrido
Há um silêncio vagueando pelo ar
intimidando a força que nos movia
e vai ruindo o anseio de continuar,
ainda assim a alma suspira poesia
O desânimo é parceiro quotidiano,
criatividade aquietou-se na mente
cansada deste virus assaz profano
nos ferir de modo tão indiferente
José Carlos Moutinho
segunda-feira, 3 de janeiro de 2022
domingo, 2 de janeiro de 2022
#Desencontros
com as palavras fugidias,
que teimam, obstinadamente,
em recusar os meus sentires,
há momentos em que as compreendo,
por que eu mesmo me desentendo
na minha intenção de as alinhar
em pensamentos pintados de poesia,
ou mesmo de simples prosa!
É, então, que, nessas situações
e abraçado pelo silêncio,
eu me concentro e dialogo silenciosamente
com as palavras,
solicitando delas as sua compreensão...
só assim...
no interregno dos desentendimentos,
é que encontramos a harmonia
e a boa vontade das estrofes,
que, carinhosamente, se deixam agrupar
em versos pintados de metáforas,
ou, simplesmente agasalhados por rimas
que, em tecidos finos,
cobrem os singelos caracteres
vestindo a nudez do poema
ou a inquietude do romance!
Jamais discuto com as palavras,
elas são a essência da razão,
eu sou, somente,
o seu servo que, abusivamente,
as uso à sua revelia
porque sei que elas, também,
jamais discutem comigo!
José Carlos Moutinho
sábado, 1 de janeiro de 2022
#Outro ano que começa
*********
Outro ano que começa
Mais um ano que começa
diz o calendário gregoriano
não sei se me alegre ou esmoreça
afinal é fato do mesmo pano
Mudou mês e dia é verdade
mas isso acontece todos anos,
todavia, creio, em boa realidade
que andamos todos aos enganos
Simples pretexto para comemorar
como se algo alterasse nossa vida,
talvez seja uma maneira de soltar
a amargura há muito reprimida
José Carlos Moutinho
sexta-feira, 31 de dezembro de 2021
#Revista Kametsa - Perú
REVISTA KAMETSA – PERU
É sempre com prazer que vejo os meus
poemas publicados em revistas internacionais.
A "REVISTA KAMETSA" - Perú,
elaborou um dossier dedicado à poesia portuguesa.
https://revistakametsa.wordpress.com/.../mar-sonoro.../
José
Carlos Moutinho, nació en Sobralinho, Portugal.
Hay 14 libros editados: “Cais da Alma”, “Angola, del Tejo a Kwanza”- romance,
«De la angustia de las palabras» – Poesía, “Cantos de la eternidad” – Poesía,
“Calmas márgenes” – Poesía, “Hojas poéticas” – Poesía, “Triangle of Memories” –
romance / narrativa, “Calemas” – Poesía, “Teias do tempo”, “Recuerdos tropicales”
– Historias en inglés, “Pueblo del Paraíso – Romance, “La fuerza del amor” –
Romance, “Mar de Saudade” – Poesía, «Amor y guerra» – Romance. Participó en más
de 45 Colecciones / Antologías. Premiado en las 3 obras presentadas en el
Concurso Internacional de Lengua Portuguesa de 2017 para ACADEMIA DE LETRAS,
CIENCIAS Y ARTES DE PONTE NOVA / BRASIL – ALEPON; 2º lugar en el poema *
Lonjura do tempo *; Mención de Honor por el poema * Canto do Sabiá *; 3º
clasificado con el cuento * Cazador profesional *
***
No intentes
No intentes detener el tiempo
porque nunca lo lograrás,
terminarás sintiendo
profunda frustración!
Pero si piensas con calma
déjate llevar por él
tratando de aceptar tu voluntad,
debes conocer su fuerza implacable
para llevarse todo y a todos con él!
Sin embargo, si tiene el privilegio
de ser escuchado a través del tiempo,
tal vez generosamente
escucharte y cálmate
su vertiginoso vórtice,
para darte la emoción
que lo controlaste por un momento.
Sin embargo, si insistes en dominarlo,
cree que, tal vez, se enojará
y no te des más momentos
cuando sentiste la ilusión
que lo controlaste!
Pero el tiempo …
y obviamente
No me refiero al tiempo
soplando vientos y brisas
lluvias y tormentas
sol y luz de luna, día y noche …
pero a aquél terrible
inexorable, silencioso y veloz
que ignora vientos y brisas,
el cronológico,
que nos marcó
con un principio, un medio
y nos dará un final decisivo.
***
Si la esperanza moría
Y si de repente
la esperanza morir …
¿Qué quedará en la esencia del sentimiento?
Quizás un extraño vacío
o desesperación inquietante
por la pérdida de la ilusión pertinente
que previamente había iluminado sus deseos
¿Sucedió algo misterioso?
para la serenidad y el alivio
compromisos hechos
en una época de emociones soñadas?
Si … si la esperanza moría
tal vez todo fue muy diferente
menos desafíos, menos provocaciones
más sentido común, más armonía
tal vez incluso más solidaridad
y porque no…
mucha más generosidad humana?
Ahí está, entonces, la duda
entre sentir esperanza
y la perdida de ese sentimiento,
uno sería más libre …
menos egoísta, menos soñadora
más triste o más feliz …
tantas preguntas cuya respuesta
sin duda estará en el pensamiento
de los que intentan andar por el camino
de la luz que se puede desenredar
¡esta pregunta!
Mar
sonoro: Dossier de poesía portuguesa
quinta-feira, 30 de dezembro de 2021
# Vem, 2022, sorrindo...
junta-te a 2020, teu anterior companheiro
que venha 2022 com sorrisos, sem enredos
estamos fartos deste bicho cangalheiro
José Carlos Moutinho
quarta-feira, 29 de dezembro de 2021
#AMOR e GUERRA
escrito pela saudade com emoção
Amor e Guerra, de texto profundo
romance, o meu orgulho e paixão
José Carlos Moutinho
# Que bom seria
fossem no caudal do ano que parte
e dos rios nascidos em pedras duras
viesse harmonia que una e não aparte
Que esta pandemia de loucos se vá
morra na essência das suas mutações
queremos alegria e felicidade por cá
desejamos libertar as nossas emoções
José Carlos Moutinho
#Bom Ano de 2022 para todos
enquanto voamos em pensamentos
como 2021 está a chegar ao fim
que 2022 traga excelentes eventos
BOM ANO, PARA TODOS!
jcm.
terça-feira, 28 de dezembro de 2021
Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas
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