Amigos, no dia 6 de Junho, pelas 21 horas será o lançamento do meu romance Triângulo de Memórias, no pequeno Auditório do Fórum da Maia, junto à Biblioteca Dr. José Vieira de Carvalho, na Maia.
No dia 20 de Junho, pelas 21 horas, será a apresentação feita na Casa do Alentejo, em Lisboa.
A vossa presença é fundamental.
sexta-feira, 17 de abril de 2015
domingo, 12 de abril de 2015
Sinto saudades
Sinto saudades das amoras
silvestres
escondidas nas curvas do meu
caminho
e das brisas que me
acariciavam
nas tardes indolentes do
tempo,
Ausentaram-se da minha
vontade
os chilreios das aves que me
sobrevoavam
nos dias cálidos da felicidade,
Sinto frio pela carência dos
abraços
levados pelos ventos de
outrora!
Sinto saudades das saudades
que já tive
que se perderam nas marés da
minha viagem,
Escusa-se-me o ar dos
sorrisos que já respirei
e os suspiros que do meu
peito se soltaram
e os murmúrios de amor
que meus ouvidos escutaram!
Sinto saudades das ondas
que vinham desfazer-se em
espuma a meus pés
e das areias das praias das
minhas ilusões
que me faziam sonhar
paixões,
Sinto saudades das palavras
que não disse
e dos instantes que não vivi!
Sinto saudades,
Tantas…tantas saudades
que por não caberem no meu
peito
se aninharam na minha alma.
José Carlos Moutinho
sexta-feira, 10 de abril de 2015
Quando me dizias
Quando tu me dizias
que por mim nada sentias
o teu olhar te desmentia,
pois há muito eu sabia
que sem mim não vivias.
Esquece a tua vaidade
deixa o coração falar
o que sente de verdade
mostrando que sabe amar
rumo à felicidade.
Deves em mim acreditar
serás muito mais feliz
navegando neste mar
onde levar-te um dia, eu
quis
cantar-te meu amor, ao luar.
Juntos somos a força
do querer do nosso amor,
ainda que a vida nos torça
faremos do joio uma flor.
José Carlos Moutinho
quinta-feira, 9 de abril de 2015
Chamei-te
Chamei por ti, ignoraste e não
respondeste,
caminhavas apressada, talvez
presunçosa
não sabes porém, o que
perdeste,
tinha para te oferecer uma
coisa valiosa…
Vi que não resististe a
olhar para mim,
mas a tua vaidade impediu-te
de parar,
desde que te conheço, sempre
foste assim,
e teu coração sofre por não
saberes amar…
Talvez um dia, quem sabe,
possas mudar,
terás de fazer alguns
sacrifícios é verdade,
mas verás que vale a pena
pelo menos tentar
sairás de certeza dessa tua
eterna ansiedade…
Escuta o que te digo, por
que te quero bem,
permite o meu abraço
afectuoso e amigo,
passa para meu peito, o
calor que o teu tem,
abraça-me e sente meus
lábios no teu ouvido
murmurando palavras que te façam
encantar,
acredita minha querida que
assim fará sentido
viver com paixão e amor para
receber e dar…
Nascemos para ser felizes
dizem as Escrituras,
eu que não sou do contra,
concordo em absoluto,
por isso te digo para que
deixes tuas amarguras
e sejas minha, pois não
terás melhor substituto.
José Carlos Moutinho
quarta-feira, 8 de abril de 2015
Às Mulheres
Viajando pela vida
eu tive muitas paixões,
conquistei corações
tive muitos amores,
sofri alguns dissabores
fiz disto uma cantiga.
Sorrio à vida e ao luar,
navego em mar sereno
maresia faz-me sonhar
No desejo pleno
Em que me deixo levar
neste mundo terreno.
Mulher é o meu delírio
adoro a sua ternura,
p’ra meus olhos é colirio
pro coração brandura
se não for de martírio
quando mostra bravura.
Morena ou loira tanto faz
gosto de qualquer cor,
abraçá-las traz-me paz
meu coração cheio de amor
mostra do que sou capaz
para amar com muito ardor.
José Carlos Moutinho
segunda-feira, 6 de abril de 2015
Amarras
Doem-me as mãos doridas
pelas amarras,
Que esta vida louca me
inflige a cada dia,
São emoções sentidas nas
dores caladas
Por desilusões que eu há
muito não sentia.
Corre o vento em desabrida
acutilância,
Sopra as águas calmas
daquele meu rio,
Agita-as num frenesim de intolerância,
E penetra-me a alma num
gélido calafrio.
José Carlos Moutinho
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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas
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