Doem-me as mãos doridas
pelas amarras,
Que esta vida louca me
inflige a cada dia,
São emoções sentidas nas
dores caladas
Por desilusões que eu há
muito não sentia.
Corre o vento em desabrida
acutilância,
Sopra as águas calmas
daquele meu rio,
Agita-as num frenesim de intolerância,
E penetra-me a alma num
gélido calafrio.
José Carlos Moutinho
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