segunda-feira, 6 de abril de 2015

Amarras




Doem-me as mãos doridas pelas amarras,
Que esta vida louca me inflige a cada dia,
São emoções sentidas nas dores caladas
Por desilusões que eu há muito não sentia.

Corre o vento em desabrida acutilância,
Sopra as águas calmas daquele meu rio,
Agita-as num frenesim de intolerância,
E penetra-me a alma num gélido calafrio.

José Carlos Moutinho

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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