terça-feira, 16 de fevereiro de 2021
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021
Verdade...
VERDADE…
palavra fascinante e tão bela
com encantadora sonoridade,
terá o significado que se pensa
ou é a mistificação da realidade?
Será que existe para rimar
com amizade ou sinceridade
ou para confundir a mentira?
Eis a verdade com que escrevo
estas palavras
vestidas de curiosidade
José Carlos Moutinho
15/2/2021
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021
terça-feira, 9 de fevereiro de 2021
Aquela rua
Naquela rua vestida de sonhos
por onde eu tantas vezes caminhei
era agora a sombra do passado,
senti-a deprimida, ausente de tudo,
pensei que talvez sentisse a minha falta…
sentei-me na velha pedra da esquina
e fiquei a observar a rua que fora minha,
mas esta, já não tinha o mesmo sorriso
nem a mesma cor, estava pálida!
Até a mulemba tinha os braços caídos
e as suas folhas pareciam amarelecidas,
talvez pelo tempo que por elas passara…
pensativo, rebobinei o filme da minha vida
recuei no tempo e no espaço…
Foi então que, tomei noção da situação,
deixei de me sentir envolvido pela nostalgia
e conscientemente admiti que…
nem eu era o jovem que passara naquela rua
nem a rua era a mesma que me acolhera!
Tudo mudara!
A rua, a cidade o país…
o meu mundo transformara-se
simplesmente em saudade.
José Carlos Moutinho
7/2/2021
sábado, 6 de fevereiro de 2021
Viajante da utopia
Sou ave viajante pela utopia
levo nas asas sonhos e anseios
comecei muito jovem pela poesia
hoje já voo por outros meios
O meu voar sempre foi sereno
mesmo quando o vento soprava
fiz da esperança o meu terreno
onde plantei o que eu inventava
Agora pouco voo, sinto-me calmo
aproveito com paixão meu tempo
aconchegando palavras a palmo
pois do pensamento sou detento
A utopia ainda me acompanha
sonhar será o céu do meu voar
é esta a minha maneira estranha
de, com palavras a todos abraçar
José Carlos Moutinho
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021
#Online e não só
Não sei o que aconteceu
aos belos dias de ilusão
parece que tudo pereceu
resta esta triste escuridão
já não há mãos para apertar
nem braços para abraçar
nem tertúlias para declamar
muito menos para ouvir cantar
espero novos dias de encanto
porque assim será o natural
há que terminar este quebranto
para um lançamento presencial
do AMOR e GUERRA, anseio tanto
transformado em coisa surreal
que me valha, pois, algum santo
para eu poder tornar isto real
livrarias com o meu romance
exposto nas suas prateleiras
vendem online, como chance
eu envio com boas maneiras
confinar ou desconfinar é lei
temos que civicamente acatar
e eu que me confino, já não sei
quando é que isto vai terminar
José Carlos Moutinho
5/2/2021
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021
terça-feira, 2 de fevereiro de 2021
#Amor e Guerra (Romance)
A Angola colonial, a par das desigualdades e dos conflitos subterrâneos, era também um paraíso. Quem chegava era apanhado por um estranho feitiço para o resto da vida. O rumor longínquo da guerrilha assombrava essa aparente harmonia. A guerrilha funciona – é da sua natureza! – pela surpresa. As gigantescas matas cerradas não permitiam a penetração das tropas chegadas de Portugal e eram perfeitas para a ocultação dos guerrilheiros.
Nas cidades, porém, iludia-se a guerra: vivia-se freneticamente o dia-a-dia. Praias, vida nocturna, bares e restaurantes conferiam às cidades, em particular a Luanda, um cosmopolitismo sedutor. Luanda tinha feitiço. A guerra, granadas e minas, era lá longe. A música das G3 e das AK não chegava aos ouvidos da cidade.
Amor e Guerra segue um personagem mobilizado para Angola. Encontrará fatalidades, incertezas e paixões. Eis uma história de vida num paraíso cheio de inóspitas armadilhas. Será que o amor, o incansável amor, vence sempre todas as barreiras?
2021
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021
Não chores
domingo, 31 de janeiro de 2021
Os meus livros
Quero aqui confessar que...
Gosto
imenso de escrever, fruto de uma paixão adormecida despertada ao fim de
décadas.
Obviamente
que é um prazer imenso quando me adquirem as minhas modestas obras. Vendê-las é
a minha obrigação, para que, pelo menos, eu não tenha prejuízo, no investimento
efectuado! Neste campo sou persistente e, talvez, irritante no conceito de
alguns pela minha insistência em os divulgar. Porém, se não for eu a fazê-lo,
quem o fará? As coisas não caem do céu, há que ser divulgadas com honestidade.
O que proponho para ser adquirido é o resultado do meu trabalho intelectual,
sério, criado com emoção e com intenção de agradar a quem os adquire.
Todavia,
com toda a sinceridade e sem a mínima demagogia, o meu sucesso e maior
felicidade estão na apreciação comentada por quem lê os meus livros.
A minha gratidão a quem me permitiu ter
chegado aos 14 títulos publicados!
sábado, 30 de janeiro de 2021
Se de ti fores inimigo
De que serve a força dos teus braços
se não consegues segurar o invisível
que sequer deixa quaisquer traços
mas força-te a aceitar o inverosímil
só a consciência está na tua cabeça
a negligência e o fácil são o perigo
em que a irresponsabilidade tropeça
se nem para ti e os teus fores amigo
José Carlos Moutinho
29/1/2021
quinta-feira, 28 de janeiro de 2021
terça-feira, 26 de janeiro de 2021
segunda-feira, 25 de janeiro de 2021
sábado, 23 de janeiro de 2021
Consciência é necessária
Ai esta caminhada que dói
pelos meandros da espera
neste tormento que nos rói
e que a tantos a vida altera
dúvida, anseio, dor e morte
causado por este vendaval
que nos joga roleta da sorte
só juízo acabará com o mal
José Carlos Moutinho
23/1/2021
sexta-feira, 22 de janeiro de 2021
quinta-feira, 21 de janeiro de 2021
terça-feira, 19 de janeiro de 2021
segunda-feira, 18 de janeiro de 2021
domingo, 17 de janeiro de 2021
sábado, 16 de janeiro de 2021
quinta-feira, 7 de janeiro de 2021
terça-feira, 5 de janeiro de 2021
Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas
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