Ainda há a Inquietude dos sentimentos,
Instantes vividos com paixão,
Que o tempo vai apagando,
Mas que a memória teima em perpetuar,
O vento era testemunha dos segredos,
Repartidos entre nós
E que ele mesmo espalhava por aí,
Dizendo a todos, os que encontrava,
Que havia gente apaixonada,
E os encantos da vida, estavam patentes,
Nas cores dos dias, mais vibrantes
E nos cheiros das flores, essências raras
Da felicidade da juventude,
Lembras-te, como era bom…
Ficarmos de mãos dadas,
Falando coisas sem sentido,
Mas que faziam sentirmo-nos bem,
Nada nos importava em nosso redor,
Que não fosse o som das baladas,
Do nosso tempo…
Dos rocks, dos twists, até dos slows,
Estar na praia, como no paraíso,
Bronzearmo-nos com o sol radiante,
Rolarmos na areia dourada, quente,
Que tempos….
J.C.Moutinho
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