quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Imagens quiméricas




Abraçados de rostos colados,
Sentados nas roliças pedras,
Desgastadas pelos abraços do tempo,
Os pés beijados pelas águas,
Que deslizam suaves, como nuvens
Daquele rio submisso;
Sentimo-nos acariciados pela brisa,
Que carinhosamente nos sussurra;
O murmúrio da corrente,
Como melodia de enfeitiçar,
Eleva-nos bem alto na suavidade
Dos pensamentos
E voamos…
Voamos, por montanhas e vales
E chegamos ao topo do Céu,
Somos recebidos por anjos,
Num belo salão,
Iluminado por estrelas cintilantes,
Em total esplendor de glória!
Será real, será quimera?
É certamente a ilusão,
De corações palpitantes,
Que se deixaram hipnotizar,
Pela serenidade da natureza.

José Carlos Moutinho

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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