O tempo bate-me no
peito,
Com a velocidade
dos segundos,
Que os minutos
trazem com o vento,
Numa corrida
desenfreada das horas,
Sem paragens, nem
descansos
E que tudo leva…
Com o girar dos
ponteiros,
Vai-se reduzindo
A nossa esperança
do futuro,
Esmorece a
lembrança das paixões
E emoções vividas;
Desfalecem as
ilusões sentidas,
Vontades que se
esfumam,
Na mente do corpo
que se revolta,
Com a fraqueza dos
seus músculos,
Que cedem ao peso
dos anos;
Olha-se em frente,
sem se ver
Porque os olhos
não alcançam,
Cansados pelas
agruras da vida;
Anda-se devagar,
Porque já se
correu demasiado;
O ritmo é marcado
em contraponto
Com o tempo que
sempre nos marcou.
José Carlos
Moutinho
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