domingo, 4 de setembro de 2011

O grito que me estrangula






Levo-me neste silêncio sem cor,
Que sufoca o sentir da minha alma,
Vou em busca de pétalas de amor,
Por aí, por esses jardins sem fim!
Quero soltar o grito, encurralado,
Nas artérias do meu peito,
Que me estrangula,
E gritar à lua, que me ilumine;
Suplicar às estrelas que me guiem,
Nesta estrada de escuro chão,
Quero agarrar o vento,
Segurar-me nas suas asas
E voar, como condor altaneiro
E Abraçar o mundo….
No meu olhar pela planície de belas flores,
Surges-me em total deslumbramento,
Sinto-te em mim,
No teu suspirar;
No teu sorriso tenho o teu beijo,
O teu abraço é sentido na brisa,
Que me toca e me seduz.
E o grito estrangulado no meu peito,
Solta-se impetuoso, vibrante,
Cantando:
Eu te amo, meu amor.

José Carlos Moutinho

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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