quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Navegando pela memória





A minha canoa de memórias ainda navega
Por aquela tarde de verão, de sol esmorecido,
no mar de uma emoção de total entrega,
do amor que um dia, na praia, havia nascido.

Lembrar o passado pode ser nostálgico,
mas se há lembrança, existiu alegria,
neste contexto tudo me parece lógico,
por isso lembrei-me fazer esta poesia

Os olhos dela tinham encanto que fascinava,
de negras íris, como a bela turmalina,
quando na rua caminhando, ondulava,
na espuma das ondas da minha adrenalina.

Os seus longos cabelos negros de azeviche,
esvoaçando ao sabor das velas da minha ilusão,
deixavam-me extasiado, como se fosse fetiche,
deslizando ao sabor do vento da minha paixão.

A minha memória recusa-se apagar esta história,
que marcou os trilhos da estrada da minha vida,
aquela mulher será para sempre, a minha glória,
gravada em poesia de felicidade sentida.

José Carlos Moutinho

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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