segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Quero ser livre (Fado)



Bateram à minha porta,
Fui espreitar à janela,
Eras tu, que me importa,
contigo tenho cautela
és p’ra mim coisa morta.

Não te abri, foste embora,
fiquei contente e feliz,
já estava na hora
de viver como sempre quis,
vaguear por aí afora.

Quero ser livre e só,
navegar p’las quimeras,
sem que de mim tenham dó,
sou ânsias efémeras
um dia serei pó.

Pó serei um dia,
deste mundo partirei,
cantem-me uma melodia
e lá no alto serei
inventada poesia.

José Carlos Moutinho

Sem comentários:

Enviar um comentário

Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

Ver esta publicação no Instagram

Live Planeta Azul Editora

Uma publicação partilhada por Planeta Azul Editora (@planetazuleditora) a