sábado, 5 de setembro de 2015

Não inventes dramas



Já foste ar que eu respirei,
Hoje és sombra do meu sol
És o breu do meu luar,
Foste mar que naveguei
Eras porto e o meu farol.

O tempo leva as mágoas
E apaga as marcas da dor,
A vida é luta sem fim…
Hoje turvaste as águas,
Outrora, puras de amor.

Não creio nas tuas lágrimas,
Que agora derramas
Dos teus olhos fingidos,
Sei que não são sentidos,
Não inventes tantos dramas.

José Carlos Moutinho


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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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