domingo, 21 de fevereiro de 2016

Lembrança adormecida








Ditosos  eram os dias daquele tempo

da juventude rebelde e muito feliz,

tão perto na memória e longe em lamento

que sinto, por não ter feito tudo que quis.



Ainda sinto o aroma das belas acácias

que perfumavam a ilusão dos meus sonhos

coloridos e inocentes sem falácias,

onde jamais cabiam os dias tristonhos.



Ai saudade, que moras no meu coração

tem pena da minha dor e vai-te embora

não adianta sofrer pelo que vivi outrora…



Foram anos de amor, quimeras e paixão

que passaram velozes na minha vida,

agora…deixo a lembrança adormecida.



José Carlos Moutinho

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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