sexta-feira, 5 de abril de 2024

#ALDEIA DO PARAÍSO

 𝐀𝐋𝐃𝐄𝐈𝐀 𝐃𝐎 𝐏𝐀𝐑𝐀𝐈́𝐒𝐎

𝐄𝐬𝐭𝐞 𝐫𝐨𝐦𝐚𝐧𝐜𝐞 𝐩𝐫𝐨𝐩𝐨𝐫𝐜𝐢𝐨𝐧𝐨𝐮-𝐦𝐞 ao escrevê-lo, 𝐮𝐦 𝐩𝐫𝐚𝐳𝐞𝐫 𝐢𝐧𝐝𝐞𝐬𝐜𝐫𝐢𝐭𝐢́𝐯𝐞𝐥, 𝐞𝐢𝐬 𝐮𝐦𝐚 𝐝𝐚𝐬 𝐬𝐢𝐧𝐨𝐩𝐬𝐞𝐬:

História de três famílias, das muitas que fugindo de uma vida sem futuro, ou por insatisfação da que tinham, partiram certo dia de Portugal, em busca de novos horizontes, de novas e melhores condições ou de outras aventuras, na terra promissora que era África.
A maioria das pessoas saíram da sua terra de nascimento onde existiam situações bem complicadas, de difícil sobrevivência e de absoluta carência, desde a alimentação à educação escolar. Muita dessa gente, não conseguia sequer fazer a escola básica, pois a miséria obrigava-os a trabalhar na terra, para sustento deles e da família.
Outras havia, que embora possuíssem melhores condições económicas e não só, havendo até, algumas com formação académica, como é o caso de uma das famílias que faz parte desta história, mas que, por sentirem o chamamento de África, partiram levando com eles a coragem e o espírito imbuído pelo desejo da aventura.
A história que se aconchega neste livro de ficção, somente pretende de maneira simples, sem querer ter a veleidade da intelectualidade, mostrar como se vivia no interior daquele imenso território de dimensões continentais que é Angola. Gente que tinha como ambição, viver em paz, de um modo mais desafogado, que fosse bem diferente daquele que a sua terra lhes proporcionava. Iam para Angola para trabalhar e não para fazerem turismo. E trabalhavam arduamente para conseguirem o que antes lhes era vedado, na metrópole.
E estas três famílias são o exemplo da tenacidade e da luta pela sobrevivência, que se recusaram entregar-se ao comodismo da espera que as coisas lhes caíssem do céu. Instalaram-se numa pequena aldeia remota, no meio da imensidão de uma fantástica floresta, onde tinham como principais vizinhos, a paz, as flores, as aves e seus encantadores chilreios, os cheiros e a praia fluvial de um sereno rio.
Era o paraíso, aliás, assim se chamava aquela minúscula povoação, Aldeia do Paraíso.
Aldeia da serenidade, do silêncio, dos perfumes e da paz e até da prosperidade obtida com duro trabalho.
Mas eis que, a partir de certo dia, tudo que havia sido construído até aí, desmoronou-se, transformando-se em inquietude, dor, tristeza, frustração, perda e morte.

Se tiverem interesse, digam-me.



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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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