Gente amiga ou...não
quinta-feira, 24 de junho de 2021
#Divulgação de AMOR e GUERRA
quarta-feira, 23 de junho de 2021
#Voam anseios
Voam nas asas do pensamento
muitos dos anseios vagabundos,
vão os felizes e os de lamento
viajarão por lugares profundos
pois, profunda é a invisível mente,
não a controlamos nem um pouco
é resistente, raramente fica doente
salvo quando torna alguém louco
José Carlos Moutinho
terça-feira, 22 de junho de 2021
#Pergunto
ao insistir pretender ter graça
e continuar a escrever poesia
Talvez porque eu sou genuíno
coloco nas palavras, emoção
apesar de eu não ser Aquilino
escrevo com profunda paixão
Mas como mais vale ter graça
do que querer ser engraçado
escrevo ao vento que abraça
o anseio de seguir o meu fado
Embora não sejam para mim
palavras que à vida eu canto
crio com elas colorido jardim
florido de alegrias e encanto
José Carlos Moutinho
domingo, 20 de junho de 2021
#Oitava-rima (decassílabos)
banhei-me em algumas marés de sol,
certas vezes, caminhei contra o tempo
noites houve com luar e um lençol,
voaram auroras de sentimento
alegres no cantar do rouxinol,
não recordo ter tido algum momento
em que tenha perdido o meu farol
José Carlos Moutinho
20/6/2021
#Deixa
sexta-feira, 18 de junho de 2021
#Calemas , poesia - e-book
Leia CALEMAS, livro de poesia no formato e-book, editado pela Editora Planeta Azul do Brasil e colocado na Amazon
https://www.amazon.com/dp/B085LHFWLN
#AMOR e GUERRA
Amigos
# Futuro
quinta-feira, 17 de junho de 2021
quarta-feira, 16 de junho de 2021
domingo, 13 de junho de 2021
sábado, 12 de junho de 2021
sexta-feira, 11 de junho de 2021
#Escrever é uma paixão
Escrever é paixão, sonhar que algum dia a escrita se transforme em livro é ilusão,
mas se isso acontece, como foi o meu caso é...a felicidade.
Felicidade que tem sido correspondida pelos muitos amigos e leitores
que me têm acompanhado ao longo destes 10 anos de escrita e de livros editados,
este é o 14º onde coloquei todas as minhas modestas capacidades.
quinta-feira, 10 de junho de 2021
#Dia de Portugal
- 10 de Junho!
- Dia de Portugal!
- Dia de Camões!
- Dia de registo do meu nascimento!
É mais um dia, naturalmente, neste louco calendário que nos controla.
E pergunto eu, inocentemente,
Qual a real importância de se comemorar especificamente este dia?
- Dia de Portugal?
Que Portugal é este, que, desde que me conheço não sai da “cepa torta”, enquanto olho para outros países, antes, medíocres e hoje em pleno desenvolvimento, para só citar um: Irlanda
- Dia de Camões?
Pois, e porque dizem que a nossa língua, a que falamos, é a de Camões,
Interrogo-me então, porque é que cada vez mais, esta nossa língua é dilacerada por inglesismos e verbos deturpados, numa semântica de arrepiar?
Direi mais: pobre Luiz Vaz de Camões se voltasses cá, cairias duro de desgosto, com o uso que damos às palavras que tu tão bem soubeste usar.
- Dia em que oficialmente nasci, segundo o registo na Conservatória “lá do meu sítio” 9 dias depois, de ele ter acontecido, demonstrando que vem de longe as deficiências políticas e institucionais deste Portugal.
Então viva o 10 de Junho? Pois viva, porque estamos vivos e podemos gritar alto e bom som: VIVA, VIVA A VIDA
E VIVA PORTUGAL que, com todos os defeitos, EU AMO.
É A MINHA PÁTRIA, MEU TORRÃO NATAL, MEU CHÃO.
RECTÂNGULO GEOGRÁFICO, FLORIDO, ETERNAMENTE POBRE, MAS HONRADO, ONDE A MAIORIA DOS REFORMADOS, MENSALMENTE, RECEBE METADE DO SALÁRIO MÍNIMO ESTIPULADO, POUCO MAIS DO QUE UM ALMOÇO DE MUITOS POLÍTICOS!!!!!
José Carlos Moutinho
10/6/2021
terça-feira, 8 de junho de 2021
segunda-feira, 7 de junho de 2021
#Pensamento utópico
Por vezes, julgo agarrar os braços do tempo,
suspendendo por instantes, o voo da sua viagem fugaz
#Deixa passar
pensa nos que não tiveram essa sorte
há que viver com emoção cada dia
antes que nosso tempo nos deporte
Rindo, levando a vida como brincadeira
controlamos o tempo que nos controla
será eternamente assim desta maneira
que nosso viver inexorável, corre e rola
José Carlos Moutinho
domingo, 6 de junho de 2021
domingo, 30 de maio de 2021
#Memórias
Nos vãos das memórias
aconchegam-se instantes idosnos braços do tempo
que a mente, teimosamente,
insiste em reviver
na saudade do passado,
gáudio do presente
e, quiçá, melancolia de futuro
José Carlos Moutinho
sábado, 29 de maio de 2021
Do Centro Nacional de Cultura, informação sobre
AMOR e GUERRA
https://www.e-cultura.pt/artigo/27268
PUBLICAÇÕES
Angola colonial: entre a sedução e o assombro
Uma história de amor e contrastes num paraíso cheio de inóspitas armadilhas. É este o mote para Amor e Guerra, o mais recente romance de José Carlos Moutinho, que recupera a memória colonial e os encontros e desencontros entre as personagens arrastadas pelos dramas da guerra e de Angola.

A obra, editada pela Guerra e Paz, com o apoio da Câmara Municipal da Maia, chega às livrarias de todo o país no próximo dia 12 de janeiro.
Neste romance, o autor convida-nos a seguir os passos de Rafael, jovem português mobilizado para combater em Angola, onde encontrará fatalidades, incertezas e paixões. Antes de mergulhar nas gigantescas matas de Quimbaxe e de conhecer os meandros esquivos da guerrilha, o protagonista deixa-se enfeitiçar pela cidade de Luanda que, a par das desigualdades e dos conflitos subterrâneos, revela ser um paraíso.
É nesse feitiço da sedutora «Paris de África», na qual se vivia freneticamente o dia-a-dia, que Rafael encontra o amor de uma jovem enfermeira, Matilde. A guerra, granadas e minas, era lá longe. A música das G3 e das AK não chegava aos ouvidos da cidade. Mas essa ilusão tinha de terminar e a inevitável partida para o «mato» desenha a grande questão: Será que o amor, o incansável amor, vence sempre todas as barreiras?
Um romance que oscila entre o consolo de uma dança a dois e a agonia de um ballet negro, que não permite passos em falso. Amor e Guerra, que conta com um belíssimo prefácio do escritor angolano Onofre dos Santos, estará disponível nas livrarias a partir do próximo dia 12 de Janeiro, com a chancela da Guerra e Paz Editores e o apoio da Câmara Municipal da Maia. A obra poderá ainda ser adquirida através do site oficial da editora.
Este é o 14º livro que José Carlos Moutinho publica e sucede ao romance A Força de Amar, e ao livro de poesia, Mar de Saudade.
Amor e Guerra
José Carlos Moutinho
Ficção / Romance
176 páginas · 15x23
Guerra e Paz, Editores
#Opinião de quem sabe
José Carlos Moutinho: romance para mitigar a saudade
Uma leitura de Susana Nogueira
O título “Amor e Guerra” avisa o leitor sobre a dualidade entre a harmonia e o conflito que se desenrola por todo o livro. Começamos por conhecer as famílias Almeida e Silva, Lemos, e Nogueira e Sá, entre Portugal e Angola da década de 60 do século XX.
O eixo principal do enredo centra-se na relação sentimental de Matilde Almeida e Silva e Rafael Lemos, ela enfermeira, ele engenheiro civil a cumprir o serviço militar em Angola. O terceiro foco é o médico Fausto Nogueira e Sá e a sua paixão por Matilde.
O amor indicado no título engloba os sentimentos não só entre os casais que se vão formando, como entre os membros das famílias e amigos, todos eles com relacionamentos quase oníricos. Os personagens são cordiais, benévolos e compreensivos entre si, anacrónicos se comparados com a sociedade atual. Ou será que é o sonho que os torna assim, distanciados de qualquer realidade?
Por sua vez, a guerra é exatamente o oposto desse mundo, o retrato do medo, do ódio e da ansiedade de não saber se vamos sobreviver mais um dia. Um conflito bélico paradoxal, “um país que vivia a dois tempos tão diferentes: um de paz, animação, alegria, bem-estar e felicidade, e um outro de terror, tiros, dores, gritos, guerra e morte”, nas palavras do autor.
Os cenários são a força desta história. As vívidas descrições das ruas de Luanda e da sua baía, a partilha dos seus aromas, usos e costumes proporcionam a descoberta de um universo mágico.
Do mesmo modo, os detalhes do pesadelo da guerra, dos ataques inesperados, da dureza das privações, da morte sempre a observar de perto, são tão assombrosos que a leitura quer-se apressar para sair o mais rapidamente possível da escuridão do mato e regressar à luz e generosidade de Luanda.
São essas as sensações que perduram no leitor, entre a batida quente do coração e o fulgor da raiva e da luta pela sobrevivência em combate. Num todo, esta é uma partilha de memórias, impressas nos sentidos e nos sentimentos. Escolhemos focar-nos no cheiro das acácias e da maresia da baía de Luanda, na sensação de humidade na pele, no churrasco com jindungo acompanhado pela cerveja Cuca, no olhar de felicidade das pessoas e na leveza do bem-viver.
Talvez seja essa uma das lições de Angola: aprender que se pode voltar sempre a esse cantinho de felicidade que fica marcada na alma. Ou não.
3 Perguntas a…
José Carlos Moutinho
1-O que representa, no contexto da sua obra, o livro «Amor e Guerra»?
R-Digamos que representa o reviver um pouco, embora de modo ligeiro e sucinto, memórias esquecidas de um tempo de conflito armado, motivado pelo descontentamento do povo angolano para com a soberania colonial. Precisamente porque havia esse descontentamento dos povos de Angola desde os primórdios do século XX, tentei, usando como base esse conflito iniciado em 1961 e como personagem principal um militar mobilizado para Angola. Procurei criar histórias dentro de uma história, vividas com paixão, muita emoção e amor.
2-Qual a ideia que esteve na base deste romance?
R-Emoção. Sentimento profundo que nutro por aquela terra, levou-me a escrever sobre Angola, numa tentativa de mitigar a saudade que teima em permanecer em mim. Tentei descrever que, para além da guerra que se desenrolava lá longe, vivia-se em Angola uma paz, quiçá, enganadora, mas que nos fazia sentir viver num paraíso.
3-Pensando no futuro: o que está a escrever neste momento?
R-Neste momento quanto a romances, não tenho nenhum projecto em mente, embora tenha dois iniciados há algum tempo, mas que, parece-me, não terão muito caminho para andar. Assim, vou-me dedicando à poesia, escrevendo diariamente de modo quase obsessivo.
__________
José Carlos Moutinho
Amor e Guerra
Guerra e Paz 14€
#Perguntei por ti
que me respondeu não saber
calei-me por um momento
ficou-me o coração a sofrer
Inquiri a senhora que passava
que, desconfiada me olhou
fiquei de alma tão magoada
que, francamente, me enervou
Não perguntei a mais ninguém
pois não havia qualquer resposta
acabei, pois, por desistir também
fui pró café degustar uma tosta
José Carlos Moutinho
quinta-feira, 27 de maio de 2021
segunda-feira, 24 de maio de 2021
#Jamais esqueceu
Olho o tempo que por mim passou
não encontro absolutamente nada,
o que aconteceu já o tempo levou
serenamente, numa viagem calada
Ficaram somente as belas imagens
que no tempo apropriado se viveu,
pois, saudades são simples viagens
que meu coração jamais esqueceu
Assim, gosto de, na acalmia, viajar
em viagens silenciosas pela mente,
é nesta forma simplificada de amar
que meu passado jamais é ausente
Estão comigo, parceiras as palavras
que, em quadras, cantam a verdade
meu modo de cultivar minhas lavras
em poesia natural imbuída saudade
José Carlos Moutinho
24/5/2021
domingo, 23 de maio de 2021
sábado, 22 de maio de 2021
#Sou o sonho
Sou o sonho que não sonhei
o caminhar que não inventeisou a realidade do meu viver
serei, pois, eterno até morrer
Sou voo do condor sem asas
rio de marés serenas e vasas
sou mar agitado pelas vagas
oriundo de excelentes sagas
José Carlos Moutinho
22/5/2021
Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas
Ver esta publicação no InstagramUma publicação partilhada por Planeta Azul Editora (@planetazuleditora) a