quinta-feira, 11 de julho de 2024
# Serenidade e paz
que calam os gritos, nos dias tempestuosos
e sorriem na acalmia dos suspiros
Quantas vezes aqueles instantes silenciosos
são o mitigar de dores sofridas
pelas atitudes vindas nos ventos das discórdias?
Nesta conflitualidade de sentimentos
com a qual esta nossa sociedade se debate
leva a que, por vezes, se silencie a verdade
e se omita a realidade
para que a paz não seja alterada
Este comportamento, porém,
pode fazer passar a ideia de cobardia
ou de fragilidade
de quem tem a enorme coragem
de se remeter, com inteligência
e displicência ignorando a provocação
Assim, é no silêncio,
que esta postura comportamental
se eleva, com toda a dignidade
pelas mais altas e etéreas galáxias
da serenidade e paz
José Carlos Moutinho
terça-feira, 2 de julho de 2024
segunda-feira, 1 de julho de 2024
domingo, 30 de junho de 2024
sexta-feira, 28 de junho de 2024
quinta-feira, 27 de junho de 2024
quarta-feira, 26 de junho de 2024
terça-feira, 25 de junho de 2024
segunda-feira, 24 de junho de 2024
#Por falar em poesia
quem nesse caminho se encontrar
é o jeito de, serenamente, inventar
palavras que falem do verbo amar
Poesia será utopia ou sei lá o quê
é verso feito de puro sentimento
é escrever a estrofe sem o porquê
feita de alegria ou até de lamento
Poesia é, pois, o que poeta quiser
mas também terá o gosto do leitor
se a beleza da palavra lá não estiver
não há verso nem poema com valor
Digo isto porque nada sei de poesia,
mas vou escrevinhando algo por aí
não sei se os textos são de fantasia
ou se foi desse pensar que eu parti
Assim deste modo armado em poeta
fiz estes versos tão simples como eu
tenho a certeza que a rima está certa
pois espero ter atingido o tal apogeu
José Carlos Moutinho
24/6/2024
Portugal
quinta-feira, 20 de junho de 2024
#Ao som do tiroliro
com ares de superioridade
será que te levas tanto a peito
por te julgares uma raridade
Pois ficas sabendo ó humano
que de estranheza te vestes
da arrogância de que és ufano
será p’la mentira que te despes
Repara bem em mim e em ti
observa-me com olhar de gente
verás que contigo nada aprendi
a humildade de ti está ausente
Sabes, ó ser vulgar, insignificante
a passagem pela vida é tão fugaz
que torna petulância tão irritante
como a vaidade que te faz audaz
Informo que a ninguém me refiro
é um simples poema de suposição
escrevi-o ao som doce do tiroliro
pensando que saísse uma canção
José Carlos Moutinho
quarta-feira, 19 de junho de 2024
terça-feira, 18 de junho de 2024
#Este tempo vazio
Escrevo, tantas vezes, palavras vazias
quando o silêncio é estado de espírito
porque as rimas e as estrofes tardias
soltam-se de mim, em lancinante grito
Palavras minhas aliadas imaginativas
jamais se afastam das minhas emoções
mostram-se em belas imagens criativas
com que eu, ousadamente, crio ilusões
Estarei, talvez, perdido em divagações
tentando imaginar um mundo diferente
mas, confesso, perante tantas situações
creio-nos cativos deste universo doente
Será que, perante anomalias aberrantes
seremos títeres alheios à nossa vontade
seres vis, sem alma, servos insignificantes
desta parafernália louca da actualidade?
Confundo-me num pensamento desvario
observo, impotente, a degradação humana
estamos ancorados a um viver tão vazio
que já acredito, a mais ninguém engana
José Carlos Moutinho
14/6/2024
domingo, 16 de junho de 2024
sexta-feira, 14 de junho de 2024
#Este tempo vazio
Escrevo, tantas vezes,
palavras vazias
quando o silêncio é estado de espírito
porque as rimas e as estrofes tardias
soltam-se de mim, em lancinante grito
Palavras minhas aliadas imaginativas
jamais se afastam das
minhas emoções
mostram-se em belas imagens criativas
com que eu, ousadamente, crio ilusões
Estarei, talvez, perdido em divagações
tentando imaginar um mundo diferente
mas, confesso, perante tantas situações
creio-nos cativos deste universo doente
Será que, perante anomalias aberrantes
seremos títeres alheios
à nossa vontade
seres vis, sem alma, servos
insignificantes
desta parafernália louca
da actualidade?
Confundo-me num
pensamento desvario
observo, impotente, a
degradação humana
estamos ancorados a um
viver tão vazio
que já acredito, a mais
ninguém engana
José Carlos Moutinho
14/6/2024
Portugal
quarta-feira, 12 de junho de 2024
terça-feira, 11 de junho de 2024
segunda-feira, 10 de junho de 2024
#Homenagem ao poeta maior
Tivesse eu a genialidade dele
óbvio que é de Camões que eu falo
certamente sentiria na pele
Foi aventureiro, culto, assaz boémio
malandro, conquistador, atrevido
na corte jamais encontrava tédio
pela postura e seu jeito assumido
Grande é o orgulho da Pátria e de nós
povo de alma valente e sonhadora
navegadores em casca de nós
Ah, meu poeta maior de alma enorme
graças a ti a poesia é encantadora
com ela a cultura não passa fome
José Carlos Moutinho
10/6/2024
sábado, 8 de junho de 2024
#Bom dia, com poesia
Passeio meu olhar por meu redor
com olhos de ficar entusiasmado
penso porque existe ódio e amor,
se amor é muito mais descansado
Fico pasmado com tanta beleza
que por aqui o Universo plantou
não sei, francamente com certeza
se haverá alguém que nunca amou
José Carlos Moutinho
quinta-feira, 6 de junho de 2024
#A nobreza da quadra
Leve como brisa era seu pensamento,
ignorava em absoluto a maledicência
felicidade era seu melhor sentimento,
desconhecia falsidade na sua vivência
Talvez pareçam estranhos estes versos,
que eu acabei de perpassar para aqui
porque existem sentimentos adversos
fica, pois, a dúvida sobre o que escrevi
Sabemos que no mundo, os paradoxos
não são assim, fenómenos muito raros
há os displicentes e também ortodoxos
tal como existem altruístas e os avaros
E depois disto, não esqueçam a quadra
com a qual iniciei este pretenso poema
porque a vida é tão honesta como ladra
pois depende do momento ou do tema
José Carlos Moutinho
Portugal
terça-feira, 4 de junho de 2024
segunda-feira, 3 de junho de 2024
#O Sol
reina lá no céu, com esplendor
é um coração de fogo pulsante
aquecendo a Terra com ardor
pintando o horizonte de dourado
à medida que sobe, intensamente
seu calor envolve-nos, apaixonado
No distante zénite, brilha soberano
cegando os olhos que o contemplam
as sombras estendem-se, em profano
respeitando a luz que não se acanha
Ao entardecer, o Sol se despede
deixando o céu com tons laranja rosa
e a noite chega, sua chama não cede
ele renascerá, trazendo nova prosa
José Carlos Moutinho
domingo, 2 de junho de 2024
#Poema à vida
e canto melodias em verso
numa forma intensa e sentida
como nunca existiu no Universo
Porque a vida me tem dado tudo
mais do que devo ter precisado,
por isso me sinto grande sortudo
por amar a vida e ser tão amado
Que posso, pois, desejar mais
se o meu tempo está garantido,
resta-me a viagem até ao cais
onde permanecerei agradecido
José Carlos Moutinho
sexta-feira, 31 de maio de 2024
#África minha
corre sangue quente, tropical
saudade sem quaisquer peias
Talvez, quem sabe, por lá vivi,
em qualquer outra encarnação
digo somente que sempre senti,
por África uma grande emoção
Continente imenso de tanta cor
costumes e sons maravilhosos
o pôr do sol é pintado de fulgor
caminhos de terra esplendorosos
miséria confunde-se com fartura
carência que sobrevive com artes
Portugal
Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas
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