Pelas caminhadas da vida
Entre flores, silvas e
folhas secas,
Aspiro o asfixiante ar
poluido,
Não da atmosfera,
Mas sim das ideias
E sentimentos sem emoção;
Este ar que se solta dos
meandros da falsidade
E prolifera nestes jardins
proibidos
Do nosso quotidiano!
Querendo ser otimista,
Fugindo da agrura da mentira
Que incendeia o cravo
vermelho
Ausentando a liberdade,
Faço-me caminhante
Por entre policromáticas e
belas flores
E deambulo sorridente
Pelas alamedas coloridas,
Destes outros jardins
proibidos,
Onde somente são permitidas
entradas
A sentires com sensibilidade
À paixão e ao amor
E fazem dos abraços,
amizades
E dos beijos, exaltações
apaixonadas!
E…nestes jardins proibidos
Deixo-me levar pelos devaneios
Acariciados pelos
pensamentos
Que me invadem a alma
E fazem o meu coração feliz.
José Carlos Moutinho