Leia...romance ou poesia e fará um autor mais feliz, que, agradecido, lhe enviará o livro com o carinho de uma dedicatória
sexta-feira, 24 de setembro de 2021
quarta-feira, 15 de setembro de 2021
#Bom dia
Voam gaivotas, cala-se o mar
movem-se marés sem tempo
o vento passa tempo a cantar
neste viver de contentamento
movem-se marés sem tempo
o vento passa tempo a cantar
neste viver de contentamento
15/9/2021
terça-feira, 14 de setembro de 2021
#Descartes
Se penso é porque existo
então se não penso morri
não compreendo bem isto
perante a ideia, obvio sorri
claro que eu não contrario
a ideia do René Descartes
as quadras são um desvario
que me levaram aos apartes
José Carlos Moutinho
então se não penso morri
não compreendo bem isto
perante a ideia, obvio sorri
claro que eu não contrario
a ideia do René Descartes
as quadras são um desvario
que me levaram aos apartes
José Carlos Moutinho
14/9/2021
segunda-feira, 13 de setembro de 2021
#Suspiros
...
Ouvem-se suspiros no ar
vêem-se sorrisos que se apagam
será da pandemia que está pra durar
ou das vozes tristes que não afagam?
jcm
13/9/2021
domingo, 12 de setembro de 2021
#Navegante
...
Sou navegante solitário
viajo por mares ondulantes de ilusão
sou marinheiro sonhador e celibatário
busco pela ilha onde plante a solidão
jcm
12/9/2021
#Leia AMOR e GUERRA
SINOPSE
A Angola colonial, a par das desigualdades e dos conflitos subterrâneos, era também um paraíso. Quem chegava era apanhado por um estranho feitiço para o resto da vida. O rumor longínquo da guerrilha assombrava essa aparente harmonia. A guerrilha funciona – é da sua natureza! – pela surpresa. As gigantescas matas cerradas não permitiam a penetração das tropas chegadas de Portugal e eram perfeitas para a ocultação dos guerrilheiros.
Nas cidades, porém, iludia-se a guerra: vivia-se freneticamente o dia-a-dia. Praias, vida nocturna, bares e restaurantes conferiam às cidades, em particular a Luanda, um cosmopolitismo sedutor. Luanda tinha feitiço. A guerra, granadas e minas, era lá longe. A música das G3 e das AK não chegava aos ouvidos da cidade.
Amor e Guerra segue um personagem mobilizado para Angola. Encontrará fatalidades, incertezas e paixões. Eis uma história de vida num paraíso cheio de inóspitas armadilhas. Será que o amor, o incansável amor, vence sempre todas as barreiras?
2021
sábado, 11 de setembro de 2021
#Abraço escusado
Que sei eu da verdade
e do tempo que me acolhe,
que sei eu da bondade
se o sentimento não escolhe,
que sei eu do abraço escusado
se eu ofereci o meu gentilmente
que sei eu do vento cruzado
que me sopra impiedosamente,
nada sei, é a pura realidade
deste viver por vezes inquieto,
que esperança não venha tarde
para iluminar este meu trajecto
José Carlos Moutinho
11/9/2021
Bom dia
Solto meus pensamentos
que, livres, voam com a brisa
uns alegres outros de lamentos
sentimentos que minha alma catalisa
José Carlos Moutinho
que, livres, voam com a brisa
uns alegres outros de lamentos
sentimentos que minha alma catalisa
José Carlos Moutinho
11/9/2021
sexta-feira, 10 de setembro de 2021
#Viajar pelas ilusões
Gostaria de poder romper
estes elos invisíveis, que me prendem
como amarras carcomidas pelo tempo
das minhas incertezas!
Soltar-me na brisa
que silenciosa, cruza as ilusões,
abraçar-me aos sorrisos das emoções!
O meu suspirar é reprimido
por sentimentos cansados,
aspiro ar cortante e ressequido
pelo Estio do deserto de mim,
busco o oásis das minhas quimeras
na esperança do afago da serenidade!
Tempestades de areias fustigantes
trazem-me dor calada, que me sufoca
e revolta por esta submissão
a vontades, que se alheiam de mim!
Grito no silêncio que me envolve,
derradeiro apelo aos meus sentidos,
escuto o eco de mim,
aspiro, tímido, o ar da esperança,
suspiro profundamente
e...sinto-me livre!
José Carlos Moutinho
estes elos invisíveis, que me prendem
como amarras carcomidas pelo tempo
das minhas incertezas!
Soltar-me na brisa
que silenciosa, cruza as ilusões,
abraçar-me aos sorrisos das emoções!
O meu suspirar é reprimido
por sentimentos cansados,
aspiro ar cortante e ressequido
pelo Estio do deserto de mim,
busco o oásis das minhas quimeras
na esperança do afago da serenidade!
Tempestades de areias fustigantes
trazem-me dor calada, que me sufoca
e revolta por esta submissão
a vontades, que se alheiam de mim!
Grito no silêncio que me envolve,
derradeiro apelo aos meus sentidos,
escuto o eco de mim,
aspiro, tímido, o ar da esperança,
suspiro profundamente
e...sinto-me livre!
José Carlos Moutinho
In “Mar de Saudade”
quinta-feira, 9 de setembro de 2021
#Jogar com as palavras
Naquela noite a luz ausentara-se
Dando ao firmamento ar prateado
Talvez porque o dia acalmara-se
Após viagem pelo tempo cansado
Mas foi, porém, na beleza da aurora
Que o encantamento fez presença
Por entre suspiros fora de hora
De amantes que fugiam de sentença
Sentei-me silencioso num rochedo
Deixei-me levar pelo pensamento
Olhei o passado alegre sem medo
Para a finitude não havia momento
Viver é como vaguear por belo prado
Onde é presente o verde da esperança
Ainda que haja algum espírito alterado
Julgando que na vida não há bonança
José Carlos Moutinho
Dando ao firmamento ar prateado
Talvez porque o dia acalmara-se
Após viagem pelo tempo cansado
Mas foi, porém, na beleza da aurora
Que o encantamento fez presença
Por entre suspiros fora de hora
De amantes que fugiam de sentença
Sentei-me silencioso num rochedo
Deixei-me levar pelo pensamento
Olhei o passado alegre sem medo
Para a finitude não havia momento
Viver é como vaguear por belo prado
Onde é presente o verde da esperança
Ainda que haja algum espírito alterado
Julgando que na vida não há bonança
José Carlos Moutinho
12/6/2021
#Bom dia, com alegria
Somos a essência do verbo amar
se abraçarmos as brisas do amor
se alguém houver para contrariar
que o faça se for esse o seu fervor
José Carlos Moutinho
se abraçarmos as brisas do amor
se alguém houver para contrariar
que o faça se for esse o seu fervor
José Carlos Moutinho
9/9/2021
quarta-feira, 8 de setembro de 2021
#Palavras escritas
Se o que escreves com boa intenção
for entendido de maneira julgadora
não fiques admirado, será a emoção
de quem te lê, com alma acusadora,
palavras escritas são frias sem acção
enquanto as faladas têm som e calor
mas se não forem lidas com coração
certamente causarão algum dissabor
José Carlos Moutinho
8/9/2021
terça-feira, 7 de setembro de 2021
#Pensava-se poeta
Dedicado aqueles que são tanto e se acham pouco...
e também para os que são nada e se pensam tanto...
Pensava-se poeta
Olhava pensativa o mar
e deixava-se levar em devaneio,
pensava-se poeta...
pois sentia dentro de si
murmúrios de românticos sentires,
que, timidamente, assomavam
ao seu pensamento,
por isso se pensava poeta...
as palavras silenciavam-se na sua boca
escreviam-se discretas na sua alma,
tentava compor mentalmente o poema,
aleatoriamente, os versos surgiam
inquietos, irregulares, talvez desconexos
em pequenas estrofes,
pensava-se poeta...
e só por isso, travava consigo própria
uma luta, quiçá bem desigual,
entre o seu instinto de poeta(?)
(já se pensava tal...)
e as palavras rebeldes que se amontoavam
no seu pensamento,
talvez ansiosas por serem alinhadas
em algum papel,
onde pudessem ser apreciadas,
ou definitivamente
condenadas ao fracasso,
mas ela pensava-se poeta...
mas ser poeta, não basta pensar sê-lo
tem de mostrar força e alma
na inspiração aliada à sensibilidade
num estado de espírito quase febril,
quando as palavras nascem
com a veemência
da nascente de um rio
e se aventuram pelo leito
das estrofes, numa composição
de emoção e paixão
José Carlos Moutinho
7/9/2021
segunda-feira, 6 de setembro de 2021
#Perco-me
Por vezes perco-me em mim
nas palavras que calo e sinto
navego-me em mar sem fim
com pensamentos que pinto
José Carlos Moutinho
6/9/2021
domingo, 5 de setembro de 2021
#Peçam-me
Peçam-me...
terei todo o gosto em enviá-los com
um abraço
autografado, significando a minha gratidão.
#Ginguba e gindungo
Houve um tempo...
em que eu tinha tempo
para viver a vida com tempo
e ter tempo para saborear
a frescura de uma cerveja,
simples cerveja, Cuca ou Nocal
acompanhada de coisas tão vulgares
como tremoços, ginguba (amendoim)
ou camarões de cor rosada
e sabor picante do gindungo,
mas esse tempo perdeu-se por aí...
Era, pois, um tempo
em que se sorria e cantavam-se
os prazeres do viver
nos suores da folia,
em noites de farra!
Então, com pena minha,
esse ido tempo
transferiu-se para um outro tempo,
mais cansado, mais inquietante,
quiçá mais próximo da finitude...
onde a cerveja existe,
mas não aquela tal,
a ginguba
foi substituída pelo amendoim,
o picante do marisco
tomou o nome de piripiri
em vez do gindungo!
São as mudanças do tempo
ou, quiçá, sejamos nós que mudamos
acusando o tempo,
este tempo cronológico imparável
José Carlos Moutinho
4/9/2021
#Porque é domingo
porque hoje é domingo, sorrio
antes que a segunda me canse
vou para o mar ou para o rio
apreciar o mulherio de relance
e aos meus amigos eu desafio
quem tiver coragem, avance
jcm
5/9/2021
sábado, 4 de setembro de 2021
#A tal canção
Fosse eu poeta ou cantor
faria uma canção para ti
com belos versos de amor
como jamais eu senti
Mas como poeta não sou
e cantor menos ainda
sei, todavia, que estou
encantado...és tão linda
Bem sei que esta canção
jamais será cantada
não terá a perfeição
para ser musicada
A tal canção de amor
é essência da minh’alma
não a pude agora compor
um dia o farei com calma
José Carlos Moutinho
faria uma canção para ti
com belos versos de amor
como jamais eu senti
Mas como poeta não sou
e cantor menos ainda
sei, todavia, que estou
encantado...és tão linda
Bem sei que esta canção
jamais será cantada
não terá a perfeição
para ser musicada
A tal canção de amor
é essência da minh’alma
não a pude agora compor
um dia o farei com calma
José Carlos Moutinho
4/9/2021
sexta-feira, 3 de setembro de 2021
#Para onde vais
...
Para onde voas tu ó ilusão
se tuas asas estão cortadas
deixa-te dessa tua emoção
vai devagar nas caminhadas
jcm
3/9/2021
quinta-feira, 2 de setembro de 2021
#Viver
Abro os braços ao mundo
suspiro na passagem da brisa
viver é acto de amor profundo
de que toda a gente precisa
jcm
suspiro na passagem da brisa
viver é acto de amor profundo
de que toda a gente precisa
jcm
2/9/2021
quarta-feira, 1 de setembro de 2021
#Berbicacho
Canta o rouxinol no louro trigal
coaxam sapos e rãs no riacho
ai, ai, este nosso belo Portugal
que nos mostra cada berbicacho
jcm
coaxam sapos e rãs no riacho
ai, ai, este nosso belo Portugal
que nos mostra cada berbicacho
jcm
1/9/2021
terça-feira, 31 de agosto de 2021
segunda-feira, 30 de agosto de 2021
#AMOR e GUERRA na Feira do Livro de Lisboa
Amigos meus e leitores:
Se eu não dissesse que me sinto orgulhoso por ter sido editado pela Guerra e Paz,
uma excelente e honrada editora, mentiria:
Assim, é com muita alegria, que o meu romance AMOR e GUERRA,
poderá ser encontrado e adquirido no Stand A54, da Feira do Livro de Lisboa.
Não estou, com pena minha, presente , mas devem entender a razão:
distância em que me encontro.
domingo, 29 de agosto de 2021
#feira do livro de lisboa 2021
Amigos;
Na feira do livro de Lisboa 2021, poderão adquirir o meu mais recente romance
AMOR E GUERRA, no Stand A 54 da Editora Guerra e Paz
sexta-feira, 27 de agosto de 2021
#Como se fosse assim
A inquietude entrou em mim
desassossegou-me o coração
jamais imaginei vir a ficar assim
sinceramente sei qual a razão
São instantes que nos abraçam
frios, sem respeito nem afecto
obvio, sei que um dia passam
talvez de modo bem discreto
Será do tempo, do vento, sei lá
auguro um porvir desanimador
e pelo tempo que ando por cá
em mim deixou de existir temor
São quadras, poemas e rimas
nesta minha forma de escrever
claro que não são obras primas
mas sim, maneira de entreter
Assim, não olhem este poema
como se fosse fim do mundo
vejam-no com olhar sem pena
sou assim só a alguns confundo
José Carlos Moutinho
desassossegou-me o coração
jamais imaginei vir a ficar assim
sinceramente sei qual a razão
São instantes que nos abraçam
frios, sem respeito nem afecto
obvio, sei que um dia passam
talvez de modo bem discreto
Será do tempo, do vento, sei lá
auguro um porvir desanimador
e pelo tempo que ando por cá
em mim deixou de existir temor
São quadras, poemas e rimas
nesta minha forma de escrever
claro que não são obras primas
mas sim, maneira de entreter
Assim, não olhem este poema
como se fosse fim do mundo
vejam-no com olhar sem pena
sou assim só a alguns confundo
José Carlos Moutinho
27/8/2021
quinta-feira, 26 de agosto de 2021
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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas
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