segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A idade que avança




Como é bela e interessante a vida humana.
Nasce-se, tudo é festa, alegria felicidade,
É a bênção divina de mais um ser,
Mais uma pessoa, mais uma vida,
Que lutará ao sol, ao luar ou à chuva,
Pela sobrevivência, num mundo conflituoso!
Momentos deliciosos são vividos,
Com amor, ou sofridos…
Ao longo do tempo, que se vai escoando,
Nas horas que voam de paz ou de guerra!
Passam-se anos…
A juventude vai-se perdendo lá no infinito
Das recordações das paixões
E amores sentidos!
Os humanos, como as flores,
Vão adquirindo uma outra beleza,
Com o passar das primaveras,
Tornam-se mais sábias, mais dóceis,
Têm a candura nos seus olhares,
A ternura nos gestos;
A carícia nas mãos que se vão enrugando.
Adquirem o dom da tolerância e da compreensão,
Têm um brilho de amor nos olhos cansados,
Um sorriso permanente nos seus rostos,
Traçados pelas linhas do tempo,
Que lhe dão a graça e a ternura
E que nos deliciam ao toque de um beijo de carinho!
Com a idade que lhes assumiu o cansaço,
Tomam pose de rainhas da sabedoria!
São os nossos queridos idosos,
Vividos, mestres no amor e sapiência!
Eles são a bênção de Deus,
No ciclo da vida humana,
Deliciosamente bela.

José Carlos Moutinho

1 comentário:

  1. Os canalhas também envelhecem...mas isto é uma outra história.

    Belo texto sobre os velhos que amamos.

    Abraço

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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