domingo, 26 de setembro de 2021

#Sabiá a cantar

 Pensei ouvir o silvo do vento
ou, talvez, de alguém a chamar
escutei durante algum tempo
era, afinal, o sabiá a cantar
26/9/2021

sexta-feira, 24 de setembro de 2021

#Já não sei

 ...
Já não sei do tempo
nem tampouco de mim
já não sei do vento
nem sei porque estou assim
dorido entre saudade e lamento
neste cansaço sem fim

jcm
24/9/2021

#Divulgação

 Leia...romance ou poesia e fará um autor mais feliz, que, agradecido, lhe enviará o livro com o carinho de uma dedicatória



quarta-feira, 15 de setembro de 2021

terça-feira, 14 de setembro de 2021

#Descartes

Se penso é porque existo
então se não penso morri
não compreendo bem isto
perante a ideia, obvio sorri

claro que eu não contrario
a ideia do René Descartes
as quadras são um desvario
que me levaram aos apartes

José Carlos Moutinho
14/9/2021

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

#Suspiros

 ...

Ouvem-se suspiros no ar
vêem-se sorrisos que se apagam
será da pandemia que está pra durar
ou das vozes tristes que não afagam?

jcm
13/9/2021

domingo, 12 de setembro de 2021

#Navegante

 ...

Sou navegante solitário
viajo por mares ondulantes de ilusão
sou marinheiro sonhador e celibatário
busco pela ilha onde plante a solidão

jcm
12/9/2021

#Leia AMOR e GUERRA

SINOPSE
A Angola colonial, a par das desigualdades e dos conflitos subterrâneos, era também um paraíso. Quem chegava era apanhado por um estranho feitiço para o resto da vida. O rumor longínquo da guerrilha assombrava essa aparente harmonia. A guerrilha funciona – é da sua natureza! – pela surpresa. As gigantescas matas cerradas não permitiam a penetração das tropas chegadas de Portugal e eram perfeitas para a ocultação dos guerrilheiros.
Nas cidades, porém, iludia-se a guerra: vivia-se freneticamente o dia-a-dia. Praias, vida nocturna, bares e restaurantes conferiam às cidades, em particular a Luanda, um cosmopolitismo sedutor. Luanda tinha feitiço. A guerra, granadas e minas, era lá longe. A música das G3 e das AK não chegava aos ouvidos da cidade.
Amor e Guerra segue um personagem mobilizado para Angola. Encontrará fatalidades, incertezas e paixões. Eis uma história de vida num paraíso cheio de inóspitas armadilhas. Será que o amor, o incansável amor, vence sempre todas as barreiras?
2021
Um romance que poderá despertar momentos esquecidos, vividos com felicidade. Encontrá-lo-á em qualquer livraria.
Poderá, se desejar uma dedicatória pedi-lo a mim, seu autor.



sábado, 11 de setembro de 2021

#Abraço escusado

 

Que sei eu da verdade
e do tempo que me acolhe,
que sei eu da bondade
se o sentimento não escolhe,

que sei eu do abraço escusado
se eu ofereci o meu gentilmente
que sei eu do vento cruzado
que me sopra impiedosamente,

nada sei, é a pura realidade
deste viver por vezes inquieto,
que esperança não venha tarde
para iluminar este meu trajecto
 
José Carlos Moutinho 
11/9/2021

Bom dia

 Solto meus pensamentos
que, livres, voam com a brisa
uns alegres outros de lamentos
sentimentos que minha alma catalisa

José Carlos Moutinho
11/9/2021

sexta-feira, 10 de setembro de 2021

#Viajar pelas ilusões

Gostaria de poder romper
estes elos invisíveis, que me prendem
como amarras carcomidas pelo tempo
das minhas incertezas!

Soltar-me na brisa
que silenciosa, cruza as ilusões,
abraçar-me aos sorrisos das emoções!

O meu suspirar é reprimido
por sentimentos cansados,
aspiro ar cortante e ressequido
pelo Estio do deserto de mim,
busco o oásis das minhas quimeras
na esperança do afago da serenidade!

Tempestades de areias fustigantes
trazem-me dor calada, que me sufoca
e revolta por esta submissão
a vontades, que se alheiam de mim!

Grito no silêncio que me envolve,
derradeiro apelo aos meus sentidos,
escuto o eco de mim,
aspiro, tímido, o ar da esperança,
suspiro profundamente
e...sinto-me livre!

José Carlos Moutinho
In “Mar de Saudade”




quinta-feira, 9 de setembro de 2021

#Jogar com as palavras

Naquela noite a luz ausentara-se
Dando ao firmamento ar prateado
Talvez porque o dia acalmara-se
Após viagem pelo tempo cansado
 
Mas foi, porém, na beleza da aurora
Que o encantamento fez presença
Por entre suspiros fora de hora
De amantes que fugiam de sentença
 
Sentei-me silencioso num rochedo
Deixei-me levar pelo pensamento
Olhei o passado alegre sem medo
Para a finitude não havia momento
 
Viver é como vaguear por belo prado
Onde é presente o verde da esperança
Ainda que haja algum espírito alterado
Julgando que na vida não há bonança
 
José Carlos Moutinho
12/6/2021


 

 

 

 

 


#Bom dia, com alegria

Somos a essência do verbo amar
se abraçarmos as brisas do amor
se alguém houver para contrariar
que o faça se for esse o seu fervor

José Carlos Moutinho
9/9/2021

quarta-feira, 8 de setembro de 2021

#Palavras escritas

 

Se o que escreves com boa intenção
for entendido de maneira julgadora
não fiques admirado, será a emoção
de quem te lê, com alma acusadora,
palavras escritas são frias sem acção
enquanto as faladas têm som e calor
mas se não forem lidas com coração
certamente causarão algum dissabor

José Carlos Moutinho 
 8/9/2021

terça-feira, 7 de setembro de 2021

#Pensava-se poeta

Dedicado aqueles que são tanto e se acham pouco...
e também para os que são nada e se pensam tanto...

Pensava-se poeta
Olhava pensativa o mar
e deixava-se levar em devaneio,
pensava-se poeta...
pois sentia dentro de si
murmúrios de românticos sentires,
que, timidamente, assomavam
ao seu pensamento,
por isso se pensava poeta...
as palavras silenciavam-se na sua boca
escreviam-se discretas na sua alma,
tentava compor mentalmente o poema,
aleatoriamente, os versos surgiam
inquietos, irregulares, talvez desconexos
em pequenas estrofes,
pensava-se poeta...
e só por isso, travava consigo própria
uma luta, quiçá bem desigual,
entre o seu instinto de poeta(?)
(já se pensava tal...)
e as palavras rebeldes que se amontoavam
no seu pensamento,
talvez ansiosas por serem alinhadas
em algum papel,
onde pudessem ser apreciadas,
ou definitivamente
condenadas ao fracasso,
mas ela pensava-se poeta...
mas ser poeta, não basta pensar sê-lo
tem de mostrar força e alma
na inspiração aliada à sensibilidade
num estado de espírito quase febril,
quando as palavras nascem
com a veemência
da nascente de um rio
e se aventuram pelo leito
das estrofes, numa composição
de emoção e paixão
José Carlos Moutinho
7/9/2021

domingo, 5 de setembro de 2021

#Peçam-me

 Peçam-me...

terei todo o gosto em enviá-los com
um abraço
autografado,
significando a minha gratidão.



#Ginguba e gindungo

 

Houve um tempo...
em que eu tinha tempo
para viver a vida com tempo
e ter tempo para saborear
a frescura de uma cerveja,
simples cerveja, Cuca ou Nocal
acompanhada de coisas tão vulgares
como tremoços, ginguba (amendoim)
ou camarões de cor rosada
e sabor picante do gindungo,
 
mas esse tempo perdeu-se por aí...

Era, pois, um tempo
em que se sorria e cantavam-se
os prazeres do viver
nos suores da folia,
em noites de farra!

Então, com pena minha,
esse ido tempo
transferiu-se para um outro tempo,
mais cansado, mais inquietante,
quiçá mais próximo da finitude...
 
onde a cerveja existe,
mas não aquela tal,
a ginguba
foi substituída pelo amendoim,
o picante do marisco
tomou o nome de piripiri
em vez do gindungo!
 
São as mudanças do tempo
ou, quiçá, sejamos nós que mudamos
acusando o tempo,
este tempo cronológico imparável
 
José Carlos Moutinho 
 4/9/2021

#Porque é domingo

 
porque hoje é domingo, sorrio
antes que a segunda me canse
vou para o mar ou para o rio
apreciar o mulherio de relance
e aos meus amigos eu desafio
quem tiver coragem, avance

jcm 
5/9/2021

sábado, 4 de setembro de 2021

#A tal canção

Fosse eu poeta ou cantor
faria uma canção para ti
com belos versos de amor
como jamais eu senti
 
Mas como poeta não sou
e cantor menos ainda
sei, todavia, que estou
encantado...és tão linda
 
Bem sei que esta canção
jamais será cantada
não terá a perfeição
para ser musicada
 
A tal canção de amor
é essência da minh’alma
não a pude agora compor
um dia o farei com calma
 
José Carlos Moutinho 
 4/9/2021

sexta-feira, 3 de setembro de 2021

#Para onde vais

 
...
Para onde voas tu ó ilusão
se tuas asas estão cortadas
deixa-te dessa tua emoção
vai devagar nas caminhadas

jcm 
3/9/2021

quarta-feira, 1 de setembro de 2021

#Berbicacho

 Canta o rouxinol no louro trigal
coaxam sapos e rãs no riacho
ai, ai, este nosso belo Portugal
que nos mostra cada berbicacho

jcm
1/9/2021

segunda-feira, 30 de agosto de 2021

#AMOR e GUERRA na Feira do Livro de Lisboa

 Amigos meus e leitores:

Se eu não dissesse que me sinto orgulhoso por ter sido editado pela Guerra e Paz,
uma excelente e honrada editora, mentiria:
Assim, é com muita alegria, que o meu romance AMOR e GUERRA,
poderá ser encontrado e adquirido no Stand A54, da Feira do Livro de Lisboa.
Não estou, com pena minha, presente , mas devem entender a razão:
distância em que me encontro.



domingo, 29 de agosto de 2021

#feira do livro de lisboa 2021

Amigos;

Na feira do livro de Lisboa 2021, poderão adquirir o meu mais recente romance

AMOR E GUERRA, no Stand A 54 da Editora Guerra e Paz
 

#Feira do Livro do Porto

 Amigos

Na FEIRA DO LIVRO DO PORTO no stand 90
da editora Convergência, poderá adquirir um dos meus 4 recentes livros publicados:
AMOR E GUERRA, ALDLEIA DO PARAÍSO, A FORÇA DE AMAR (romances)
e MAR DE SAUDADE (este de poesia)



Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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