quinta-feira, 18 de julho de 2024

#Quadras soltas

QUADRAS SOLTAS (Vídeo)
musicado por IA
Quadras soltas

Verso
Solto o poema como um poeta
despreocupado com o seu tema
não corro para atingir uma meta
muito menos para criar esquema

Verso 2
De um sonho improvável faço rio
que corra em caudais de fantasia
juro que pretendo que meu brio
seja a apologia na eventual poesia

Chorus
Se algum dia houver a tal imaginação
prometo que farei das palavras, mar
nas ondas soltarei a minha emoção
escrevendo maresia no meu navegar

José Carlos Moutinho

Portugal

quarta-feira, 17 de julho de 2024

#She passes gracefully


𝗖𝘂𝗿𝗶𝗼𝘀𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲:
𝗘𝘀𝘁𝗲 𝗺𝗲𝘂 𝗽𝗼𝗲𝗺𝗮 𝘁𝗿𝗮𝗱𝘂𝘇 𝗶𝗱𝗼 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗶𝗻𝗴𝗹ê𝘀, 𝘁𝗼𝗰𝗮𝗱𝗼 𝗲𝗺 𝗺𝗲𝗹𝗼𝗱𝗶𝗮 𝗰𝗼𝘂𝗻𝘁𝗿𝘆 𝗽𝗲𝗹𝗮 𝗜𝗔

𝕰𝖑𝖆 𝖕𝖆𝖘𝖘𝖆 𝖌𝖗𝖆𝖈𝖎𝖔𝖘𝖆

𝕹𝖔𝖘 𝖘𝖊𝖚𝖘 𝖘𝖚𝖆𝖛𝖊𝖘 𝖕𝖆𝖘𝖘𝖔𝖘
𝖌𝖗𝖆𝖈𝖎𝖔𝖘𝖆 𝖊𝖑𝖆 𝖕𝖆𝖘𝖘𝖆
𝖊𝖘𝖖𝖚𝖊𝖈𝖊𝖓𝖉𝖔 𝖔𝖘 𝖋𝖗𝖆𝖈𝖆𝖘𝖘𝖔𝖘
𝖈𝖆𝖒𝖎𝖓𝖍𝖆 𝖈𝖔𝖒 𝖌𝖗𝖆ç𝖆
𝖗𝖊𝖈𝖔𝖗𝖉𝖆𝖓𝖉𝖔 𝖔𝖘 𝖆𝖇𝖗𝖆ç𝖔𝖘
𝖖𝖚𝖊 𝖈𝖆𝖑𝖆𝖗𝖆𝖒 𝖆 𝖉𝖊𝖘𝖌𝖗𝖆ç𝖆

𝕮𝖆𝖇𝖊𝖑𝖔𝖘 𝖘𝖔𝖑𝖙𝖔𝖘 𝖆𝖔 𝖛𝖊𝖓𝖙𝖔
𝖇𝖊𝖑𝖔 𝖘𝖔𝖗𝖗𝖎𝖘𝖔 𝖗𝖆𝖘𝖌𝖆𝖉𝖔
𝖑𝖊𝖛𝖆 𝖓𝖔 𝖕𝖊𝖓𝖘𝖆𝖒𝖊𝖓𝖙𝖔
𝖓𝖔𝖛𝖔 𝖗𝖚𝖒𝖔 𝖙𝖗𝖆ç𝖆𝖉𝖔
𝖖𝖚𝖊 𝖑𝖍𝖊 𝖙𝖗𝖆𝖌𝖆 𝖔 𝖆𝖑𝖊𝖓𝖙𝖔
𝖖𝖚𝖊 𝖏𝖚𝖑𝖌𝖆𝖛𝖆 𝖆𝖈𝖆𝖇𝖆𝖉𝖔

𝕰 𝖆𝖘𝖘𝖎𝖒 𝖆𝖑𝖊𝖌𝖗𝖊 𝖊 𝖆𝖓𝖘𝖎𝖔𝖘𝖆
𝖌𝖚𝖊 𝖔 𝖘𝖊𝖚 𝖈𝖆𝖒𝖎𝖓𝖍𝖆𝖗
𝖕𝖊𝖗𝖋𝖚𝖒𝖆𝖉𝖆 𝖈𝖔𝖒𝖔 𝖆 𝖗𝖔𝖘𝖆
𝖈𝖔𝖒 𝖔 𝖈𝖔𝖗𝖆çã𝖔 𝖆 𝖕𝖆𝖑𝖕𝖎𝖙𝖆𝖗
𝖑á 𝖛𝖆𝖎 𝖊𝖑𝖆 𝖑𝖎𝖓𝖉𝖆 𝖊 𝖈𝖔𝖗𝖆𝖏𝖔𝖘𝖆
à 𝖕𝖗𝖔𝖈𝖚𝖗𝖆 𝖉𝖊 𝖖𝖚𝖊𝖒 𝖆𝖒𝖆𝖗

𝕽𝖊𝖋𝖗ã𝖔
𝕮𝖔𝖒 𝖊𝖘𝖕𝖊𝖗𝖆𝖓ç𝖆 𝖘𝖊 𝖊𝖓𝖈𝖔𝖓𝖙𝖗𝖆 𝖔 𝖆𝖒𝖔𝖗
𝕬 𝖋𝖆𝖙𝖆𝖑𝖎𝖉𝖆𝖉𝖊 𝖓ã𝖔 𝖘𝖊𝖗á 𝖊𝖙𝖊𝖗𝖓𝖆, 𝖊𝖒 𝖉𝖔𝖗

𝕵𝖔𝖘é 𝕮𝖆𝖗𝖑𝖔𝖘 𝕸𝖔𝖚𝖙𝖎𝖓𝖍𝖔

terça-feira, 16 de julho de 2024

#Daquele Rio

#Angola dos batuques

 Um poema de saudade, com 7 anos...

Angola dos batuques
Angola,
estás tão longe!
Já não ouço o murmurar
das ondas do teu mar
nem sinto o perfume das acácias,
há tanto tempo que não vejo
o teu maravilhoso pôr-do-sol
nem sinto o cheiro de terra molhada!
Ai quanta lonjura nos separa, Angola,
ainda não esqueci o vermelho
dos teus caminhos
nem o verde esperançoso da tua flora
tampouco a tua fauna
dos meus deslumbramentos!
Sabes, Angola,
por vezes…
vejo-me a pensar nostalgicamente
e sinto na minha pele a humidade
das tuas noites de cacimbo,
revejo as gloriosas alvoradas
que transportavam perfumes
vindos das longinquas matas!
Ai, Angola da minha saudade,
gosto tanto de ti
que te levarei comigo para a eternidade!
Gostaria de voltar a abraçar-te
uma vez mais…só uma
para te trazer definitivamente
na minha alma…
Escuta-me Angola, com atenção…
(Ainda me lembro tão bem
das rebitas nos musseques)
Quero que me dedilhes no quissanje
acompanhado pelo reco-reco,
maracas e marimbas e os eternos batuques,
um merengue de despedida
para que eu possa exorcizar esta dor de saudade
e quando eu tiver que partir
não levar comigo esta dor!
José Carlos Moutinho
18/5/17
Portugal.
Proibido o plágio
ao abrigo do Decreto-lei nº 63/85
dos direitos de autor




sábado, 13 de julho de 2024

#Belas e solidárias são as palavras

 𝑩𝒆𝒍𝒂𝒔 𝒆 𝒔𝒐𝒍𝒊𝒅𝒂́𝒓𝒊𝒂𝒔 𝒔𝒂̃𝒐 𝒂𝒔 𝒑𝒂𝒍𝒂𝒗𝒓𝒂𝒔

𝑷𝒂𝒍𝒂𝒗𝒓𝒂𝒔 𝒆𝒕𝒆𝒓𝒏𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒔𝒆 𝒄𝒂𝒍𝒂𝒎 𝒑𝒆𝒓𝒂𝒏𝒕𝒆 𝒂 𝒐𝒇𝒆𝒏𝒔𝒂 𝒆 𝒂𝒕𝒆́ 𝒐 𝒂𝒎𝒐𝒓, 𝒑𝒐𝒊𝒔 𝒂𝒔 𝒑𝒂𝒍𝒂𝒗𝒓𝒂𝒔 𝒋𝒂𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒇𝒂𝒍𝒂𝒎 𝒂𝒊𝒏𝒅𝒂 𝒒𝒖𝒆 𝒔𝒊𝒏𝒕𝒂𝒎 𝒑𝒂𝒊𝒙𝒂̃𝒐 𝒐𝒖 𝒅𝒐𝒓 𝑨𝒕𝒊𝒕𝒖𝒅𝒆 𝒆𝒔𝒕𝒂́ 𝒏𝒂 𝒃𝒐𝒄𝒂 𝒅𝒆 𝒒𝒖𝒆𝒎 𝒇𝒂𝒍𝒂 𝒑𝒆𝒍𝒐 𝒄𝒂𝒓𝒂𝒄𝒕𝒆𝒓 𝒅𝒆 𝒒𝒖𝒆 𝒔𝒆 𝒆́ 𝒑𝒐𝒔𝒔𝒖𝒊́𝒅𝒐 𝒑𝒐𝒓 𝒊𝒔𝒔𝒐 𝒂 𝒑𝒂𝒍𝒂𝒗𝒓𝒂 𝒔𝒆𝒎𝒑𝒓𝒆 𝒔𝒆 𝒄𝒂𝒍𝒂 𝒐𝒇𝒆𝒓𝒆𝒄𝒆𝒏𝒅𝒐 𝒂𝒎𝒊𝒛𝒂𝒅𝒆 𝒂𝒐 𝒐𝒇𝒆𝒏𝒅𝒊𝒅𝒐 𝑫𝒊𝒛 𝒐 𝒅𝒊𝒕𝒂𝒅𝒐: 𝒒𝒖𝒆𝒎 𝒄𝒂𝒍𝒂 𝒄𝒐𝒏𝒔𝒆𝒏𝒕𝒆, 𝒎𝒂𝒔 𝒏𝒂̃𝒐 𝒑𝒐𝒅𝒆𝒓𝒊𝒂 𝒆𝒔𝒕𝒂𝒓 𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒆𝒓𝒓𝒂𝒅𝒐 𝒔𝒊𝒍𝒆̂𝒏𝒄𝒊𝒐 𝒆́ 𝒂 𝒇𝒐𝒓𝒄̧𝒂 𝒅𝒂 𝒓𝒂𝒛𝒂̃𝒐 𝒅𝒆 𝒈𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒒𝒖𝒆 𝒑𝒓𝒆𝒇𝒆𝒓𝒆 𝒊𝒈𝒏𝒐𝒓𝒂𝒓 𝒐𝒇𝒆𝒏𝒔𝒂...𝒄𝒂𝒍𝒂𝒅𝒐 𝑱𝒐𝒔𝒆́ 𝑪𝒂𝒓𝒍𝒐𝒔 𝑴𝒐𝒖𝒕𝒊𝒏𝒉𝒐 13/7/2024

#Perfumes e sentires

quinta-feira, 11 de julho de 2024

#Se eu fosse rei

# Serenidade e paz

Há silêncios escondidos nas faldas do tempo
que calam os gritos, nos dias tempestuosos
e sorriem na acalmia dos suspiros
 
Quantas vezes aqueles instantes silenciosos
são o mitigar de dores sofridas
pelas atitudes vindas nos ventos das discórdias?
 
Nesta conflitualidade de sentimentos
com a qual esta nossa sociedade se debate
leva a que, por vezes, se silencie a verdade
e se omita a realidade
para que a paz não seja alterada
 
Este comportamento, porém,
pode fazer passar a ideia de cobardia
ou de fragilidade
de quem tem a enorme coragem
de se remeter, com inteligência
 e displicência ignorando a provocação
 
Assim, é no silêncio,
que esta postura comportamental
se eleva, com toda a dignidade
pelas mais altas e etéreas galáxias
da serenidade e paz
 
José Carlos Moutinho





segunda-feira, 24 de junho de 2024

#Por falar em poesia

Poesia é uma forma de encantar
quem nesse caminho se encontrar
é o jeito de, serenamente, inventar
palavras que falem do verbo amar

Poesia será utopia ou sei lá o quê

é verso feito de puro sentimento
é escrever a estrofe sem o porquê
feita de alegria ou até de lamento

Poesia é, pois, o que poeta quiser
mas também terá o gosto do leitor
se a beleza da palavra lá não estiver
não há verso nem poema com valor

Digo isto porque nada sei de poesia,
mas vou escrevinhando algo por aí
não sei se os textos são de fantasia
ou se foi desse pensar que eu parti

Assim deste modo armado em poeta
fiz estes versos tão simples como eu
tenho a certeza que a rima está certa
pois espero ter atingido o tal apogeu

José Carlos Moutinho
24/6/2024
Portugal

#Estrada da vida

#SOU ASSIM

quinta-feira, 20 de junho de 2024

#Ao som do tiroliro

Porque me olhas desse jeito
com ares de superioridade
será que te levas tanto a peito
por te julgares uma raridade

Pois ficas sabendo ó humano

que de estranheza te vestes
da arrogância de que és ufano
será p’la mentira que te despes

Repara bem em mim e em ti
observa-me com olhar de gente
verás que contigo nada aprendi
a humildade de ti está ausente

Sabes, ó ser vulgar, insignificante
a passagem pela vida é tão fugaz
que torna petulância tão irritante
como a vaidade que te faz audaz

Informo que a ninguém me refiro
é um simples poema de suposição
escrevi-o ao som doce do tiroliro
pensando que saísse uma canção

José Carlos Moutinho
Portugal



terça-feira, 18 de junho de 2024

#Este tempo vazio

 
Escrevo, tantas vezes, palavras vazias
quando o silêncio é estado de espírito
porque as rimas e as estrofes tardias
soltam-se de mim, em lancinante grito

Palavras minhas aliadas imaginativas
jamais se afastam das minhas emoções
mostram-se em belas imagens criativas
com que eu, ousadamente, crio ilusões

Estarei, talvez, perdido em divagações
tentando imaginar um mundo diferente
mas, confesso, perante tantas situações
creio-nos cativos deste universo doente

Será que, perante anomalias aberrantes
seremos títeres alheios à nossa vontade
seres vis, sem alma, servos insignificantes
desta parafernália louca da actualidade?
 
Confundo-me num pensamento desvario
observo, impotente, a degradação humana
estamos ancorados a um viver tão vazio
que já acredito, a mais ninguém engana
 
José Carlos Moutinho
14/6/2024
 
Portugal

sexta-feira, 14 de junho de 2024

#Este tempo vazio

 Escrevo, tantas vezes, palavras vazias
quando o silêncio é estado de espírito
porque as rimas e as estrofes tardias
soltam-se de mim, em lancinante grito

Palavras minhas aliadas imaginativas
jamais se afastam das minhas emoções
mostram-se em belas imagens criativas
com que eu, ousadamente, crio ilusões

Estarei, talvez, perdido em divagações
tentando imaginar um mundo diferente
mas, confesso, perante tantas situações
creio-nos cativos deste universo doente

Será que, perante anomalias aberrantes
seremos títeres alheios à nossa vontade
seres vis, sem alma, servos insignificantes
desta parafernália louca da actualidade?
 
Confundo-me num pensamento desvario
observo, impotente, a degradação humana
estamos ancorados a um viver tão vazio
que já acredito, a mais ninguém engana
 
José Carlos Moutinho
14/6/2024
Portugal

segunda-feira, 10 de junho de 2024

#Homenagem ao poeta maior

 
Tivesse eu a genialidade dele
óbvio que é de Camões que eu falo
certamente sentiria na pele
o ardor do soneto que agora calo

Foi aventureiro, culto, assaz boémio
malandro, conquistador, atrevido
na corte jamais encontrava tédio
pela postura e seu jeito assumido

Grande é o orgulho da Pátria e de nós
povo de alma valente e sonhadora
navegadores em casca de nós

Ah, meu poeta maior de alma enorme
graças a ti a poesia é encantadora
com ela a cultura não passa fome
 

José Carlos Moutinho

10/6/2024

# 𝐀𝐛𝐫𝐚𝐜̧𝐨 𝐚 𝐯𝐨́𝐬


𝐐𝐮𝐞 𝐬𝐞 𝐩𝐞𝐫𝐜𝐚𝐦 𝐧𝐨 𝐯𝐞𝐧𝐭𝐨
𝐭𝐨𝐝𝐨𝐬 𝐬𝐨𝐧𝐡𝐨𝐬 𝐢𝐫𝐫𝐞𝐚𝐥𝐢𝐳𝐚́𝐯𝐞𝐢𝐬
𝐞 𝐪𝐮𝐞 𝐡𝐚𝐣𝐚 𝐬𝐞𝐦𝐩𝐫𝐞 𝐭𝐞𝐦𝐩𝐨
𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐨𝐬 𝐢𝐧𝐬𝐭𝐚𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐬𝐚𝐮𝐝𝐚́𝐯𝐞𝐢𝐬
𝐩𝐨𝐫𝐪𝐮𝐞 𝐯𝐢𝐯𝐞𝐫 𝐬𝐞𝐦 𝐥𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨
𝐞́ 𝐬𝐞𝐧𝐭𝐢𝐫 𝐨𝐬 𝐝𝐢𝐚𝐬 𝐚𝐠𝐫𝐚𝐝𝐚́𝐯𝐞𝐢𝐬
𝐉𝐨𝐬𝐞́ 𝐂𝐚𝐫𝐥𝐨𝐬 𝐌𝐨𝐮𝐭𝐢𝐧𝐡𝐨
𝟏𝟎/𝟔/𝟐𝟎𝟐𝟒
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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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