quarta-feira, 12 de maio de 2021
#Leiam A FORÇA DE AMAR
De A FORÇA DE AMAR:
— Polícia? Manda-os entrar – disse Carlos Figueiredo.
Os
agentes não necessitaram de novo convite, entrando, dirigindo-se a
Carlos, que se levantara do sofá, onde esteve sentado e perguntou:
— Então, o que se passa?
— O senhor não sabe, nem calcula?
—
Não faço a mínima ideia do que os trouxe a minha casa, mas digam por
favor. – Tentava estar calmo, ou estaria mesmo, nunca se sabe o que vai
na cabeça de cada um.
— Pois nós vamos dizer-lhe. – Um dos agentes mostrou o mandado judicial que trazia.
— Queremos que nos mostre o seu computador, vamos levá-lo para o departamento técnico e ver o seu conteúdo.
— Mas posso saber o motivo desta investigação?
—
Claro que pode, mas o senhor terá de vir connosco para ser presente a
um Juiz. O senhor em conluio com mais colegas seus, farmacêuticos e
delegados de informação médica, viciou receitas médicas roubando os
Serviços de Saúde e, claro, o Estado.
Peçam-me e leiam este romance
#Em jeito de poema
domingo, 9 de maio de 2021
quarta-feira, 5 de maio de 2021
#Dia da Língua Portuguesa
ó língua portuguesa que eu tanto amo
neste teu dia, orgulhosamente, eu teço
com tua semântica, este poema que declamo
És expressão falada do meu sentimento
com teu imenso léxico invento o mundo
sem ti, difícil o viver em emudecimento
adoro-te, língua Mãe, com amor eu te difundo
Que tuas palavras gritem em liberdade
concedam aos que escrevem, inspiração
sejam eternamente a voz da verdade
quando a escreverem-te, ó língua, haja paixão
José Carlos Moutinho
terça-feira, 4 de maio de 2021
#Amor e Guerra, romance
domingo, 2 de maio de 2021
#Até sempre, MÃE
desde que partiste, mãe querida,
ficou em mim esta saudade
que me faz viver na tua lembrança
chorando a escusa dos beijos que não te dei
e dos abraços
que eu não tinha tempo para receber
quando querias dar-mos…
agora minha doce mãe,
peço-te desculpa das minhas ausências
porque sei que sempre me perdoaste
mesmo quando evitava
ouvir os teus queixumes!
Mas tu, mãe querida,
sempre, mas sempre, estiveste no meu coração
e eu sentia em mim a tua protecção invisível
em todos os movimentos da minha vida!
Os anos têm acumulado na minha alma
esta doce saudade,
do teu sorriso, do teu carinho,
do pão que recusavas à tua boca
para me dares,
quando, num certo tempo,
as dificuldades eram mais que muitas,
triste sorte de quem nascera neste pobre país!
Agora aqui, nesta distância das memórias,
escrevo-te estas singelas palavras,
imbuídas de profundo amor
e recordo o doloroso momento
da tua partida, aliás, serena,
e do teu rosto lindo, sorridente,
numa despedida feliz…
sim, creio que partiste feliz
nas asas de um passarinho de amor!
Até um dia, minha "eterna" velhota,
aceita o meu abraço de ternura
e um beijo doce,
como se eu ainda estivesse no teu ventre,
não ligues às lágrimas que deslizam
neste momento pelo meu rosto,
são de paixão e profundo amor,
minha querida e doce MÃE.
José Carlos Moutinho
sábado, 1 de maio de 2021
#Romântico
prefiro a serenidade da brisa
pois quero valorizar o tempo
como se a vida fosse poetisa
Sou romântico ou talvez não
gosto, porém, colorir poesia
que aconchego com emoção
ao poema inventado alegria
Assim nestes singelos versos
mostro meu jeito de escrever
quadra rima poemas diversos
talvez haja quem goste de ler
José Carlos Moutinho
sexta-feira, 30 de abril de 2021
# Divulgação
quinta-feira, 29 de abril de 2021
#Abril
Soltem os suspiros ao vento
esqueçam as mágoas e dores
vivamos alegremente o tempo
que em Abril se veste de flores
jcm
quarta-feira, 28 de abril de 2021
#Árvores
segunda-feira, 26 de abril de 2021
quinta-feira, 22 de abril de 2021
#Em jeito de pensamentos
num mundo feito de santos
espera teu momento num canto
para afastares de ti, os prantos
Se te pensas frágil perante o vento
espera, calmamente a ventania passar
tua oportunidade terá o seu momento
maior será tua possibilidade de ganhar
José Carlos Moutinho
segunda-feira, 19 de abril de 2021
domingo, 18 de abril de 2021
#Jogo de palavras
Sigo sereno o meu caminho
de coração pleno de ilusões
porque não caminho sozinho
sempre desconfio das traições
A vida por vezes é tão injusta
carrega imensas amarguras
se bem que viver não custa
há situações assaz obscuras
Tanta crueldade há no mundo
onde o vício carrega cicatriz
há que fugir do tédio profundo
não é possível mudar de raiz
Tranquila é, pois, a minha vida
cultivo no jardim rosas alegria
com gestos de emoção sentida
crio perfumes em flores poesia
José Carlos Moutinho
#Pensamento
Não faças das redes sociais o trampolim para sacudires as tuas frustrações, usa-as com humildade e sinceridade
quinta-feira, 15 de abril de 2021
#Gosta de romances?
Atenção...
Quer ler um romance pleno de emoções, com memórias que certamente serão as suas
e não quer pedir-me, pois poderá adquiri-lo em qualquer livraria deste país.
Fico grato da mesma maneira.
quarta-feira, 14 de abril de 2021
#Quitandeira
Escuto o pregão da quitandeira
pelas ruas de terra e asfalto
a vida não era uma brincadeira
dura, pra manter cabeça ao alto
Olha laranja, mamão, mia seôra
tem maboque, abacaxi e manga
vem senhora, meu bebé já chora
tem fome, inda vou na mutamba
E aquela mulher de pés descalços
carregava nas costas seu filhinho
calcorreava as ruas, sem abraços
levando no rosto sorriso bonitinho
José Carlos Moutinho
terça-feira, 13 de abril de 2021
#Tempo de corrupção
Houve um tempo, distante…
não se falava de corrupção
talvez porque o país era de poucos,
comandados por um só mandão,
havia menos alimento,
menos escola, dita superior
e esta era facilitada a alguns,
havia mais arrogância
maiores diferenças, económica e social,
era um tempo de escuridão
de medo e...respeito,
dizia-se que o respeito
era filho do medo!
Era realmente um tempo diferente
pobrezinho, graças a Deus,
que se vestia de preto,
como se houvesse noite em cada coração
e o futuro…
que futuro(!?)…. Fosse simples ilusão
Depois...
depois houve uma mudança
tão radical como a transformação
do antes para o depois,
que de uma noite para a madrugada
trouxe outros valores
outras intenções,
tantas promessas, tantas desilusões,
e…nasceu uma nova espécie na sociedade:
os corruptos!
Agora, é um tempo bem diferente, livre,
todos (?) têm alimento e escolas
as tais, superiores,
são tantas que confundem
e outorgam diplomas a quem nem estuda…
mas há muitos doutores e engenheiros,
há mais ricos....
mas, ó terrível paradoxo
há cada vez mais pobres,
a corrupção tornou-se institucional
quem for honesto está fora de moda!
Francamente…
eu que venho do outro tempo,
passei por caminhos feitos de carências,
cruzei estradas de sucesso,
percorridas com esforço feito de suor,
cheguei a este novo tempo
pintado de democracia
e cores imaginadas de esperança,
e que vejo eu?
Miséria, gente a viver na rua,
muitos que faziam parte da classe média
pedem, envergonhados, comida
nas instituições de caridade,
e ó, Deus, voltou a circular
a soberba e a arrogância
os pseudo-intelectuais descriminam
os seus iguais, como se fossem seres excepcionais,
a vigarice é presença habitual,
feitas de habilidades dos espertos,
a honra vai-se perdendo na memória,
hipocrisia é coisa normal
a corrupção, agora é de outro nível,
de excelência tal
que nem a justiça faz justiça
porque há a possibilidade de protelar os processos
permitindo a prescrição,
mas só para quem tem dinheiro,
que possa pagar a advogados!
Não roubes um chocolate ou pão,
no supermercado que não terás prescrição.
Não gosto do tempo que estou a viver,
tenho saudades da honra e dignidade
que havia no outro tempo,
claro que não quero recordar,
o tanto de mau que havia nessa época,
só lembro e guardo em mim,
as poucas coisas que eram boas!
Que mais irei ver,
no tempo que me resta?
José Carlos Moutinho
segunda-feira, 12 de abril de 2021
#Coisas simples
São frágeis os anseios
esmorecidos pela inquietudetalvez por falta daqueles passeios
que nos permitiam vislumbrar a longitude
A esperança é a alavanca que nos faz saltar
em busca dos caminhos floridos
para que a sorrir e a cantar
se soltem ais contidos
José Carlos Moutinho
domingo, 11 de abril de 2021
sábado, 10 de abril de 2021
# Este longe que se afasta
tantas lembranças que me confundem
talvez dêem para escrever uma história
pois aromas e cores jamais me iludem
Fragrância cativante da simples acácia
cheiro de terra molhada, que estranho
e o que eu digo, creiam, não é falácia
é toda a verdade de enorme tamanho
Lembro tão bem o som do batuque
que, pelas noites como mágica, soava
a melodia voava sem nenhum truque
ó misterioso sentimento que fascinava
Ah, de tanto lembro eu, com saudade
até da nudez avermelhada das picadas
coisas tão singelas e cheias de verdade
em mim, o tempo deixou-as marcadas
Resta neste longe que tanto se afasta
recordações que um dia serão finitas
porém, enquanto perenes, me basta
viver e senti-las como sendo benditas
José Carlos Moutinho
10/4/2021
sexta-feira, 9 de abril de 2021
quinta-feira, 8 de abril de 2021
quarta-feira, 7 de abril de 2021
quinta-feira, 1 de abril de 2021
#Divulgação
por os teus livros quereres divulgar
mas se é um trabalho teu, honrado
não entendo os que desejam criticar
No teu sofá em frente do televisor
anúncios são mais que tantos e chatos
então, suportas ou mudas de operador
jamais fazes do televisor tiro aos pratos
Há certamente falta de entendimento
quiçá, até, de sensibilidade que baste
para compreender o puro sentimento
do que divulgas, que, com alma criaste
Se, para quem te lê mostras a tua obra
com o carinho de quem ama o que fez
nem tens na mente qualquer manobra
além de lutar para conseguires tua vez
José Carlos Moutinho
1/4/2021
Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas
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