terça-feira, 20 de maio de 2014

Segredar na noite





Com as mãos crispadas pelo frio da saudade,
Vagueiam pensamentos pela escuridão
Da sua inquietude, e profunda ansiedade
Que lhe aperta o peito e sufoca o coração!

Sentada num banco de pedra, silenciosa
Segreda as suas duras mágoas incontidas,
Na noite cansada pela ausência do luar,
Tenta conter um soluço de tenebrosa dor
Mas dos olhos soltam-se lágrimas sentidas
Sua alma, desesperada, não pára de chorar!

Andeja abraçada pelo breu, sem rumo,
Guiada pela luz retida na sua memória
Que a acompanha, no deambular nocturno,
Ate onde, não sabe, talvez até à sua glória!

Invadem seu pensamento, ilusões vividas
Que o tempo amordaçou nas tardes caladas
São imagens coloridas, perdidas nas brumas!
Deixa as ideias entregues a morfeu, exauridas
Desperta com melodias, pelas aves cantadas
Afagada pelos raios da aurora, como plumas!

Cansada, sorri a nada, olhando em seu redor,
Feliz por despertar de pesadelo tão cinzento,
O seu coração está em paz, com muito amor,
Sua alma é flor com pétalas de sentimento!

José Carlos Moutinho

2 comentários:

  1. Há muito que não te visitava pelos blogues.

    Vim hoje ver a poesia
    e gostei

    Quantas e quantas vezes
    também vagueiam pensamentos
    pela escuridão da minha vida.

    Há que ter FÉ
    e continuar.

    Mesmo com muita ansiedade
    vai-se vivendo.

    Amiga
    quando quiser
    visite-me
    tenho 4 blogues neste momento.

    Beijinhos da Tulipa

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  2. Há muito que não te visitava pelos blogues.

    Vim hoje ver a poesia
    e gostei

    Quantas e quantas vezes
    também vagueiam pensamentos
    pela escuridão da minha vida.

    Há que ter FÉ
    e continuar.

    Mesmo com muita ansiedade
    vai-se vivendo.

    Amiga
    quando quiser
    visite-me
    tenho 4 blogues neste momento.

    Beijinhos da Tulipa/Kalinka

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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas

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