quarta-feira, 24 de novembro de 2021
terça-feira, 23 de novembro de 2021
#Carinho de te querer
Há angolanos que não entendem esta minha saudade de Angola e criticam-me, mas isso é problema deles...
Deixo mais um poema a Angola, com as fotos dos livros que a têm (Angola) na sua essência.
Carinho de te querer
Não um sou saudosista doente
mas há em mim doce saudade
de um tempo onde fui presente
e vivi com alegria e felicidade
Refiro-me a Angola, obviamente,
terra de cheiros, cores e encantos
que tudo nos dava graciosamente
desde o sol, o mar e belos cantos
Luanda foi minha cidade querida
mas por toda a Angola eu passei,
caminhos de pó, margem florida
beleza tanta, assim me apaixonei
Terra abençoada que sabe sofrer
agruras dos poderes e do tempo,
tenho por ti carinho de te querer
estás sempre no meu pensamento
Não nasci em ti, ó terra fascinante,
vivi, porém, momentos importantes
que pela minha adolecência pujante
foram futuro de decisões relevantes
José Carlos Moutinho
segunda-feira, 22 de novembro de 2021
#Luanda...
Saí um certo dia de Luanda,
mas Luanda não saiu de mim,
a saudade não me abranda
cidade tão linda, meu jardim
Tinhas perfume e maresia,
uma bela baia, ilha do cabo,
teu encanto era pura poesia
Luanda, eternamente eu gabo
José Carlos Moutinho
22/11/2021
#Hoje, só hoje
Não...
Hoje não quero ouvir
o chilreio dos pássaros,
nem sequer o rumor
das folhas secas de Outono,
tampouco desejo escutar
o vento que passa silvando...
Porque hoje,
talvez só mesmo hoje,
sinto em mim o perfume da Primavera,
ouço o grasnar das gaivotas
que voam alegremente
vestidas de espuma
e penso no Verão que já se foi
sorrindo-me ao coração,
esqueço o Inverno que há-de vir
porque me entristece a alma...
Hoje sinto-me assim,
perdidamente perdido
em meus pensamentos
José Carlos Moutinho
21/10/16
Proibido o plágio
ao abrigo do Decreto-lei nº 63/85
dos direitos de autor
domingo, 21 de novembro de 2021
sábado, 20 de novembro de 2021
#Meta conquistada
Fui caminho de terra batida
pedra cansada na longa estrada
fui cume na montanha da vida
pensei-me sol na noite acordada,
nunca senti minh’alma perdida
sempre controlei a caminhada
com discernimento, sem corrida
fiz dela uma meta conquistada
José Carlos Moutinho
20/11/2021
sexta-feira, 19 de novembro de 2021
#4 dos meus livros
A quem interessar algum destes meus últimos livros publicados, façam o favor de me fazerem chegar essa intenção.
São 3 romances e 1 de poesia.
#Gosto de brincar com as palavras
Com as palavras gosto de brincar
embaralho-as como cartas de jogar
outras vezes faço poemas de amar,
com elas até fiz versos para cantar
As palavras são dóceis como o mel
misturo-as a jeito e não há recusa,
então, docemente colo-as no papel
quietas, nenhuma delas me acusa
Faço com as palavras o que quiser
certo dia, escrevi uma carta de amor,
num outro mês um poema qualquer
e sempre me aceitaram, com ardor
Se mostrar o meu descontentamente
fazendo uso das palavras, zangado
elas calam-se, mas tão serenamente
que eu mesmo tenho de ficar calado
José Carlos Moutinho
18/11/2021
quinta-feira, 18 de novembro de 2021
# Coisas do momento
Gosto do ceu, das nuvens, do mar
dos sorrisos e abraços apertados,
gosto do sol, da brisa e do luar
dos vestidos coloridos e decotados,
da natureza e dos pássaros a voar
também gosto de peixes grelhados,
não gosto de ver o tempo a passar
deixam-me os silêncios cansados
José Carlos Moutinho
dos sorrisos e abraços apertados,
gosto do sol, da brisa e do luar
dos vestidos coloridos e decotados,
da natureza e dos pássaros a voar
também gosto de peixes grelhados,
não gosto de ver o tempo a passar
deixam-me os silêncios cansados
José Carlos Moutinho
18/11/2021
#Toda forma de amar
Quando se ama tudo se transforma,
na mente do apaixonado(a)tudo é belo,
mesmo que julguem fora de norma,
o mais importante é o sentir singelo
Eu penso e digo sem me cansar,
viver e sentir um verdadeiro amor,
é como voar em emoções sem parar
pelas caricias da volúpia, doce torpor
Quem amor, não sente de verdade
não sabe como é o encanto da vida,
amar é brisa, que abraça felicidade
é onda no mar da paixão incontida
Falar de amor é sentir o fogo do vulcão
invadindo profundamente o nosso ser,
ignorar o fútil, libertar alma e coração
sorrir sem razão e cantar, sublime viver
José Carlos Moutinho
(Escrito intemporal)
terça-feira, 16 de novembro de 2021
domingo, 14 de novembro de 2021
#Viagem de instante
A vida pode, até, ser uma graça,
quando a levamos airosamente,
aceitar o bem e o mal que passa
porque não se vive eternamente
O que ontem, acaso, foi excelente
hoje poderá ser pouco interessante,
sorrir sempre evitando o desalento
porque a vida é viagem de instante
Ainda que a tua vida seja brisa
conta sempre com ventos revés,
de repente o momento catalisa
ondas, em inexplicáveis marés
José Carlos Moutinho
14/11/2021
sábado, 13 de novembro de 2021
#É uma corrida
Que sei eu do tempo
ou do voo das gaivotas
que sei eu do vento
se desconheço suas rotas
Nada sei do que não sei
neste trocadilho sem graça
que nesta quadra eu deixei
num certo jeito de chalaça
O que na verdade eu sei
é que a vida é uma corrida
assim, consciente, vos direi
nunca a dêem por perdida
José Carlos Moutinho
13/11/2021
sexta-feira, 12 de novembro de 2021
#Lá fora o Sol brilha
Escusam-se os gestos
calam-se as palavras
esquecem-se os afectos,
o mundo está enfermo de sentimentos
sofre de amnésia e inquietude,
atitudes ancoradas
no vazio do tempo da harmonia,
ruas, inevitavelmente, cansadas
em tempo de pandemia,
gritam as gaivotas em desalento
pedindo o retorno da brisa
que lhes traga marés de alimento
porque... é finita a maresia,
é o desassossego, afinal
sem vento nem temporal,
embora o sol brilhe no firmamento
está plantado o descontentamento,
olho o sorriso das rosas do meu jardim
felizes porque ignoram a humanidade
e as aves, alegres, voam sem fim,
confunde-me o caminho da amizade
porque a realidade que existe em mim
não permite qualquer ambiguidade!
Lá fora, o sol brilha, cintilante
Cá dentro, do meu peito, há bruma
José Carlos Moutinho
12/11/2021
quinta-feira, 11 de novembro de 2021
#11 de Novembro 1957/1980/2021
sem ter sonhos nem ilusões
jovem ausente dos enganos
chega a Angola das emoções
Nas asas do sonho, voam
ilusões e anseios improváveis
porque as vontades sonham
voos quiméricos inacabáveis
Outros sonhos foram finitos
desta feita, no grande Brasil
perigos causadores de aflitos
1980 volto à pátria, meu redil
11 de novembro é portanto
data marcante na minha vida
com alegrias e jamais pranto
minha caminhada é resolvida
José Carlos Moutinho
11/11/2021
quarta-feira, 10 de novembro de 2021
#Sentir
Há nuvens esmorecidas pelo tempo
que passam silenciosas, aborrecidas
talvez, levadas pelo agitado vento
para que mãos as afague enternecidas,
de cansadas e vencidas pelo desalento
vagueiam incertas por galáxias coloridas
na esperança de alguma brisa de alento
que as cure das ilusões um dia sentidas
José Carlos Moutinho
que passam silenciosas, aborrecidas
talvez, levadas pelo agitado vento
para que mãos as afague enternecidas,
de cansadas e vencidas pelo desalento
vagueiam incertas por galáxias coloridas
na esperança de alguma brisa de alento
que as cure das ilusões um dia sentidas
José Carlos Moutinho
10/11/2021
terça-feira, 9 de novembro de 2021
#Anseios
...
Anseios são pedaços de vento
ancorados no âmago da alma
libertam-se nas asas do tempo
quando nas mãos se espalma
jcm
9/11/21
segunda-feira, 1 de novembro de 2021
#Gosto
Gosto dos sorrisos ensolarados
e dos olhares sinceros, cintilantes
gosto de abraços fortes, apertados
detesto atitudes soberbas, irritantes
Gosto de gente de alma sincera
e de quem sabe utilizar o afecto
a vida não é certamente quimera
ter dignidade, um honroso projecto
e dos olhares sinceros, cintilantes
gosto de abraços fortes, apertados
detesto atitudes soberbas, irritantes
Gosto de gente de alma sincera
e de quem sabe utilizar o afecto
a vida não é certamente quimera
ter dignidade, um honroso projecto
1/11/2021
domingo, 31 de outubro de 2021
#A chuva cala o vento
Esta chuva persistente e silenciosa
calou em mim o sonho
de soltar versos ao vento
cantando minhas ilusões,
porque a chuva,
húmida e irritante,
também calou o vento
que passava,
meu portador de quimeras,
agora, melancólico,
ollho a rua deserta
vazia de gente
e de emoções
onde nada acontece,
só a chuva cai,
escurecendo o horizonte
dos meus pensamentos
que tentam focar-se
na copa das árvores
que, refrescadas pela água,
talvez se sintam felizes
em contraste com o meu desânimo!
Depois...
porque a chuva vai-se cansando
e o sol tenta desabrochar
por entre o cinzento do tempo,
vai surgindo dentro do meu peito,
a vontade de agarrar novamente
as palavras dos versos calados,
e, após, construir castelos de sonhos,
enviá-los, como eu almejava,
nas asas do vento,
para que alguma ninfa os aceite.
José Carlos Moutinho
31/10/2021
sábado, 30 de outubro de 2021
#Instrospecção
Sou verbo de simplicidade,
conjugam-se em mim
todos os tempos vividos
com alegria e prazer...
naturalmente, sou essência
de adjectivos qualificativos
onde o bem, a sinceridade
e, especialmente a verdade
estão sempre presentes no léxico
que fazem do meu viver
a felicidade da minha caminhada!
Será, talvez, este meu soltar de alma
presunção no pensar de alguns,
arrogância no sentir de outros...
isso pouco me importa
porque os sentimentos
que me dominam
dizem da realidade das emoções
que me fazem ser como sou,
frontal, honesto e humilde ser humano
consciente das minhas virtudes,
e, obviamente, dos meus defeitos
que, jamais, tendem a comportamentos
prejudiciais aos meus semelhantes.
José Carlos Moutinho
30/10/2021
terça-feira, 26 de outubro de 2021
#Ai o vento
Soprava o vento como se chamasse
olhei para o lado e para trás nada vi
pedi-lhe calmamente que se calasse
nada respondeu, simplesmente sorri
José Carlos Moutinho
olhei para o lado e para trás nada vi
pedi-lhe calmamente que se calasse
nada respondeu, simplesmente sorri
José Carlos Moutinho
26/10/2021
segunda-feira, 25 de outubro de 2021
Pensamento
Sou anseio inquieto,viajante de caminhadas pelas palavras jamais pensadas, sequer sonhadas
domingo, 24 de outubro de 2021
sexta-feira, 22 de outubro de 2021
quinta-feira, 21 de outubro de 2021
#Enlevados pelo silêncio
Pelas ondas da brisa
ouvem-se suspiros de musas
em soluços de poesia,
e, de olhos fixos no horizonte
deleitamo-nos com o fascínio deslumbrante
da linha esverdeada do mar
que, delicadamente, beija o azul do céu,
cerramos os olhos,
e, enlevados pelo silêncio,
despertamos com o grasnar das gaivotas
mergulhando vigorosamente
nas frias águas, perfumadas de maresia,
alongamos o nosso olhar
deixando-o perder-se no longe
por onde nos deixamos levar
em pensamentos profícuos
em sonhos quiméricos...
...esquecemos as maldades do mundo,
as ambições desmedidas,
intrigas e hipocrisias
permitimo-nos, neste nosso devaneio,
pelo etéreo viajar do pensar,
abraçar, somente,
o bom da humanidade.
José Carlos Moutinho
21/10/2021
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Entrevista com Planeta Azul, editora de Calemas
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